O acusado foi preso preventivamente e deve responder por violação sexual mediante fraude, importunação sexual e assédio sexual. As vítimas apresentavam alguma vulnerabilidade, seja por idade, classe social ou por dificuldade momentânea, como um problema de saúde, conforme a polícia.
Sete mulheres, entre elas uma adolescente, foram ouvidas e relataram histórias parecidas à polícia. Após o relato dos problemas feitos pelas vítimas, o acusado se apresentava como ‘mestre de ventre’ e, conforme a polícia, ele poderia mediante a conjunção carnal passar essa energia, que iria melhorar e curar essas vítimas.
O acusado negou as acusações em depoimento à polícia.
Conforme a investigação, o suspeito preso se aproveitava da condição de autoridade espiritual perante a comunidade para ter relações sexuais com mulheres com a promessa de cura, tratamento ou até de evolução espiritual.
A Polícia Civil informou que isso tudo ocorria durante rituais, que duravam horas, em salas reservadas, em um local de prática religiosa, nos fundos da casa dele. Segundo o delegado, os abusos também ocorriam durante a realização de banhos terapêuticos, que eram indicados de forma diferente para homens e para mulheres.