Secretário Nacional anuncia inovações no combate ao abuso sexual infantil no Brasil

Da Redação

Durante a visita da ministra Damares, o Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (MMFDH), Maurício José Silva Cunha, anunciou inovações em tecnologias para auxiliar ao combate ao abuso sexual infantil.

O secretário anunciou um aplicativo em parceria com a Unicef que vai auxiliar a diagnosticar o abuso infantil. O aplicativo estará disponível à toda população, e às próprias vitimas poderão fazer as denúncias.

“O aplicativo ‘’ terá conteúdos lúdicos e histórias infantis, com atividades de desenhos que vão ajudar as crianças a denunciar, mesmo que de forma inconsciente que estão em situação de abuso”, explicou o secretário.

Além do aplicativo o Ministério divulgou um site que estará disponível a partir do dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. No site a população terá acesso aos dados em tempo reais de locais apropriados para ao atendimento de mulheres e crianças em situações de risco, e horários de funcionamento.

Maurício enfatizou o fato de o Brasil ter apenas 110 delegacias especializadas em crimes contra crianças e adolescentes, dados do MMFDH, e a diminuição em 12% de denuncias de abusos e violência durante a pandemia. “Acriança brasileira esta sofrendo sozinha no Brasil, o maior número de denúncias é realizada pelas escolas. Preparem-se educadores para acolher essas crianças”, citou Maurício Cunha.

Coordenada pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), que integra a estrutura do MMFDH, a pesquisa tem dados de 25 unidades da Federação e do Distrito Federal. Apenas o Ceará não encaminhou informações para a Pasta. A região Sul é a que apresenta mais unidades especializadas para crianças. São 54 ao todo, sendo 7 no Paraná, 31 em Santa Catarina, e 16 no Rio Grande do Sul.

Disque 100 ou 180

As denúncias realizadas por meio do Disque 100 e do Ligue 180 são gratuitas, podem ser anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento. Qualquer pessoa pode acionar o serviço, que funciona diariamente, 24h, incluindo sábados, domingos e feriados.

O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes. Além de denúncias, a plataforma recebe reclamações, sugestões e elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

Entre os grupos atendidos pelo Disque 100, estão crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBT e população em situação de rua.

O serviço também está disponível para denúncias de casos que envolvam discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais. Já as denúncias de violência contra a mulher são registradas pelo Ligue 180.

 

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