Com novo aumento, gás de cozinha chega a custar R$ 110 em Cianorte

Da Redação

O preço do gás de cozinha não para de subir. O item, que é essencial no cotidiano das famílias, sofreu o quinto aumento no valor só no primeiro semestre deste ano, as alterações estão apertando o bolso do trabalhador.

Em Cianorte é possível encontrar o produto por até R$ 110, e as distribuidoras que não repassaram o aumento e mantém o produto por até R$ 95 prometem que a mudança vai acontecer ainda essa semana.

Muitos revendedores da cidade repassaram o reajuste para o consumidor final na sexta-feira, 18. O aumento médio foi de R$5 a R$ 10 dependendo do estabelecimento, ou forma de pagamento.

A Petrobras divulgou a última alteração no dia 14 de junho, o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) aumentou em 5,9% para as distribuidoras. Na prática, segundo a Associação Brasileira dos Revendedores de Gás (Asmirg), a alta no botijão de 13 kg foi de R$ 2,50 para os distribuidores. O quilo do GLP produzido nas refinarias passou a ser revendido de R$ 3,21 para R$ 3,40.

Para o proprietário de uma distribuidora na Avenida Coruja em Cianorte, apesar do reajuste, o movimento das vendas não caiu. “Estamos vendendo o gás de cozinha a R$110, o último reajuste foi aplicado ao cliente na sexta-feira. Apesar do consumidor pesquisar mais, as vendas continuam. O gás é um produto essencial”, contou o proprietário.

O primeiro reajuste do ano ocorreu no dia 7 de janeiro, com alteração em 6%. O segundo foi no mês seguinte com 5,1%. Março e abril sofreram novos reajustes de 5%. Os sucessivos reajustes consumiram entre R$ 30 a R$ 45 no orçamento do cianortense durante o semestre.

Durante todo o ano de 2020 foram cinco reajustes, o primeiro em maio, dois em junho, um em julho e o último em agosto, e nenhum deles com índice maior que 5,76%.

O aumento é impulsionado, principalmente, pela valorização do petróleo do mercado internacional e pela desvalorização do real. Desde 2019 a Petrobras faz alterações nos preços do gás sem periodicidade definida, assim como faz com os preços da gasolina e do diesel, o que permite a empresa mudar os preços de acordo com as condições do mercado, principalmente as cotações do petróleo e do dólar. Anteriormente os preços eram revistos a cada três meses, considerando uma média de cotações dos últimos 12 meses.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *