Adapar inicia inquérito epidemiológico da febre aftosa
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou nesta segunda-feira (18) o inquérito soro-epidemiológico do rebanho bovino do Estado. Serão coletadas amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais. Esta é uma das últimas providências para o reconhecimento internacional do Paraná de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), prevista para ocorrer em 2021. O prazo para conclusão do inquérito é de quatro semanas.
Depois, as amostras serão enviadas para análise no laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que divulgará o resultado em julho. “O inquérito servirá para comprovar que não há circulação viral de febre aftosa no Paraná”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.
Para realizar o inquérito, os técnicos da Adapar visitarão as propriedades, utilizando os equipamentos de segurança necessários neste período. “Mesmo na pandemia do novo coronavírus, os prazos da OIE não se alteraram. E nós estamos tomando todas as medidas de biossegurança para execução dessa atividade”, diz o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento Norberto Ortigara, destaca que a compreensão dos produtores paranaenses nesse momento é fundamental. “Pedimos a colaboração dos agricultores que serão visitados. O novo status sanitário vai ajudar a aumentar o protagonismo da produção paranaense no mercado internacional”.
Atualização cadastral
Desde 1º de maio acontece a Campanha de Atualização de Rebanhos, que substitui a vacinação contra a febre aftosa no Paraná e, por conta da pandemia, se estenderá até 30 de novembro. “Essa é outra etapa essencial no processo de certificação do Estado como Área Livre. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade de todo o rebanho paranaense”, explica o diretor-presidente da Adapar.