Aquele que faz o mundo falar
Ir. Celassi Dalpiaz
Esta reflexão traz à luz o dia daquele que faz o mundo falar, que cria diálogo entre o ideal e o real, que constrói pontes e que possibilita aos estudantes interligarem os saberes, cujas tecituras se fazem necessárias, envolvendo interações, afeto, perspectivas diversas e intencionalidade.
É impossível não reconhecermos o papel de pessoas que se consomem, em vista da ampliação sociocultural, cuja mediação possibilita aos estudantes fazerem diferentes leituras de mundo que evidenciam intervenções sociais necessárias.
Precisamos repensar a concepção, que temos acerca do que significa ser um educador, na perspectiva de que sobretudo humaniza, transforma e é transformado impactando a sociedade.
Precisamos transcender ao antigo conceito de que professor é aquele que dá aula. Ensinar e educar vão além de uma cultura livresca. Envolve interessar-se pelos estudantes, criar vínculos e problematizar a realidade para construir aprendizagens. Nesse processo não existe mágica. Envolve empatia, método e conhecimento.
É o momento de olharmos mais na direção dos que fazem, para quem sabe, inspirar aqueles que ainda não despertaram para o seu verdadeiro compromisso nessa profissão. Talvez seja essa provocação necessária para que queiram se juntar aos que já impactam positivamente a vida das nossas crianças e jovens.
Parabéns aos professores que inspiram e emprestam um olhar de possibilidades aos que ainda não conseguiram descobrir o valor de sonhar e transformar muros em pontes que aproximam e conectam.
Fica o convite para reconhecermos a importância desse profissional no cenário social e na construção de um mundo melhor. E não há melhor maneira de fazer isso do que respeitando e encorajando-o a ser o que efetivamente precisa ser: uma voz que faz com que o conhecimento se concretize com sentido. Dessa forma, convocamos a sociedade a valorizar o seu maior bem: aquele que faz o mundo falar.