Profissionais da alimentação escolar passam por capacitação

Assessoria PMC

Divididas em dois grupos, de acordo com as medidas de prevenção à Covid-19, nos dias 31 de agosto e 2 de setembro, as servidoras que atuam nas cozinhas e lactários dos 13 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) participaram de uma capacitação, que teve início com o reforço das orientações e cuidados com as crianças que apresentam algum tipo de alergia ou intolerância alimentar, para garantir a oferta de alimentos especiais.

A ocasião foi ministrada pelas nutricionistas, Elimary Francelino de Oliveira e Fabiana Garcia Igarashi, e contou com a participação da chefe da Divisão de Alimentação Escolar, Marystela Domeneghetti, e da secretária municipal de Educação e Cultura, Kelly Werdenberg. Entre as demais questões tratadas, destaca-se a apresentação do novo cardápio para o 2º semestre, uma vez que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), vinculado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), teve mudanças pela Resolução Nº 6 de maio de 2020.

Além disso, foi explanado sobre as boas práticas de manipulação para a produção de alimentos seguros, como a importância do cuidado com o recebimento, preparo e distribuição, higienização pessoal e ambiental, entre outros, para garantir a qualidade da alimentação. Ao final do encontro, foi disponibilizado tempo para sanar dúvidas e houve sorteio de brindes entre as participantes.

Confira as principais alterações na nova resolução e, consequentemente, nos cardápios da merenda escolar:

– Proibição de alimentos com açúcar na sua composição ou a adição de açúcar, mel ou adoçantes culinários nas preparações para crianças menores de três anos;

– Maior oferta de alimentos in natura ou minimamente processados (por exemplo: arroz e feijão);

– Oferta de hortaliças pelo menos cinco dias na semana e de frutas pelo menos quatro dias na semana;
– Inclusão de alimentos ricos em ferro heme (exemplo: carnes em geral) no mínimo quatro dias por semana, de preferência junto com alimentos ricos em vitamina C (por exemplo: laranja, limão, abacaxi ou goiaba);

– Oferta de alimentos ricos em vitamina A (por exemplo: cenoura, abóbora ou melão) pelo menos 3 dias na semana;

– A importância do trabalho da comunidade escolar no desenvolvimento de hábitos saudáveis;

– Cálculos nutricionais garantindo pelo menos 70% das necessidades nutricionais das crianças em período integral e 30% em período parcial.