Policia Civil confirma que garçom foi morto durante roubo

Da Redação

A primeira linha de investigação da Polícia Civil sobre a morte do garçom Nataniel Bispo da Silva, de 33 anos, permanece como crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Investigadores concluíram que antes de sair da casa, localizada na Rua Paraná, em Japurá, o autor tentou levar o televisor e o veículo da vítima.

O delegado da 21° Subdivisão da Polícia Civil e responsável pelo caso, Carlos Gabriel Stecca, informou que duas testemunhas foram ouvidas ainda no dia do crime, e que mais pessoas serão ouvidas nas próximas horas.

“Acreditamos que o autor realmente matou a vítima para conseguir roubar alguns objetos, a tentativa de levar o veículo foi frustrada, mas ele fugiu com o aparelho celular e dinheiro de morador”, destaca o delegado.

Bispo morava sozinho na residência e trabalhava em uma fábrica durante o  dia, e a noite em uma lanchonete, próximo a balsa do Rio Ivaí. Amigos contaram que ele estava em um relacionamento com um morador de São Carlos do Ivaí.

Para a coleta de provas, um papiloscopista foi acionado para identificar impressões digitais do autor na cena do crime. Imagens de câmeras de segurança das imediações serão analisadas pela polícia nos próximos dias.

O corpo foi encontrado enrolado em um cobertor na sala da residência onde ele morava sozinho. As duas facas usadas no crime foram encontradas perto da vítima. De acordo com os investigadores, existem indícios de luta corporal entre a vítima e o assassino. O primeiro golpe teria acontecido quando a vítima ainda estava no quarto e os seguintes enquanto Bispo tentava fugir pela sala da casa. Não havia sinais de arrombamento.

O exame de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) em Paranavaí, vai esclarecer quantos golpes atingiram o garçom, mas foram identificadas marcas na região do pescoço, peito e tórax. A suspeita é de que o crime aconteceu durante a madrugada de quarta-feira, 28.

“Já temos o nome do principal suspeito, mas ainda estamos levantando as provas necessárias. Continuamos com oitivas e buscas para encontrar o autor e finalizar o inquérito”, disse Stecca.