Paraná tem ecossistema de inovação fortalecido por novas leis, integração e diálogo

O Paraná possui polos tecnológicos em todas as regiões, as universidades conversam com o setor produtivo e com entidades corporativas e o Governo do Estado entra nessa movimentação conjunta que faz a roda da inovação girar mais rápido. Para motivar e facilitar essa conversa entre diversos atores da sociedade, duas iniciativas recentes do Governo são destaques: o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação e o Pacto pela Inovação.

Com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação e a cultura empreendedora no Paraná, o Governo do Estado criou uma série de medidas que compõem o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. Entre elas, a nova Lei de Inovação para o fomento da pesquisa científica e tecnológica, e a Lei de Fundações de Apoio à Pesquisa, que moderniza a relação entre as universidades estaduais, hospitais universitários (HUs) e instituições de pesquisa científica e tecnológica (ICTs) com as fundações.

Ambas foram sancionadas pelo governador Ratinho Junior. A idealização foi da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“Essas leis estaduais oferecem segurança jurídica e são um norte para a política de inovação, a prestação de serviços, a geração de royalties e o registro de marcas e patentes”, afirma o diretor da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da Universidade Estadual de Londrina, professor Edson Miura.

A UEL foi destaque, por exemplo, como a universidade estadual a constar no ranking divulgado em outubro de 2021, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na sua lista de maiores depositantes residentes de 2020. Os 29 pedidos de patentes foram um recorde registrado no Escritório de Propriedade Intelectual da Aintec.