Escolas estaduais retomam aulas remotas dia 18; presenciais ficam para 1º de março

Da Redação com Agência Estadual

As aulas nas escolas da rede estadual terão início no dia 18, porém em formato remoto. Nos dias 18 e 19, e entre os dias 22 a 26, os alunos acompanharam as aulas pelos canais da televisão aberta e pelo aplicativo e canal do Youtube do Aula Paraná, conforme o mesmo sistema no ano passado. Esses dias darão aos colégios mais tempo para se organizarem para receberem os alunos.

A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) apresentou nesta terça-feira, 9, o cronograma do início do ano letivo e as medidas que estão sendo adotadas para garantir a segurança de alunos, professores e da comunidade escolar. De acordo com o chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Cianorte, Emerson Tolentino de Matos, os profissionais da educação tem se reunido durante essas semana para discutir sobre os detalhes do retorno dos alunos.

Conforme esclareceu Matos, nesse início das aulas haverá a retomada dos principais conteúdos estudados no ano passado. “Nós chamamos isso de plano de nivelamento, ele vai acontecer com as aulas que serão transmitidas pela Seed (Secretaria de Educação do Estado) e os alunos acompanharão através do Classrom, assim como já foi feito no ano letivo de 2020”, explicou;

Presencialmente, os colégios darão início às aulas no dia 1º de março, quando se inicia o modelo híbrido. “As escolas que atendem fundamental dois e o ensino médio, começaram primeiro com o fundamental, fazendo assim de forma gradual. Na semana seguinte, no dia 8 de março, o ensino médio retorna. As escolas que só tem ensino médio, poderão já iniciar no dia 1º de março”, esclareceu o chefe do NRE.

O modelo será iniciado já com os resultados do período das atividades diagnósticas do fim de fevereiro, ou seja, os professores vão saber quais conteúdos deverão ser reforçados e os principais pontos de atenção a serem abordados em sala de aula para garantir um maior nivelamento dos estudantes.

Esse período será essencial para que as escolas concluam a organização necessária com relação aos cuidados de saúde que serão precisos devido à pandemia da Covid-19. “Nesse período, as escolas podem finalizar a adequação da biossegurança que devemos ter. Além disso, também tem a questão das tecnologias, treinamento dos professores, para eles trabalhem com esses equipamentos”, disse Emerson.

Segundo o chefe, depois do retorno das aulas, os professores passarão a ter aulas presenciais e transmitir ao mesmo tempo aos estudantes que ficarão em casa.

Calendário

Conforme informações divulgadas pela Seed, No mesmo período, entre 18 e 28 de fevereiro, as escolas vão abrir para toda a comunidade escolar, com um espaço de treinamento para profissionais da Educação e acolhimento aos pais, responsáveis e estudantes, para melhor compreensão das medidas que serão adotadas dentro das instituições de ensino durante a pandemia.

Nos dias 18, 19, 22 e 23 os gestores, professores, pedagogos, agentes educacionais e demais funcionários serão capacitados tanto na parte pedagógica quanto na parte sanitária, e em outros dias (20 e 27) os pais poderão visitar os colégios para conhecer a nova realidade e tirarem suas dúvidas.

Já entre os dias 24 e 26, seguindo escalonamento definido pelas escolas, os próprios alunos serão recebidos para aprender como se portar dentro da escola, como nos momentos de entrada e saída, no recreio e hora do lanche, além de serem instruídos sobre como funcionará o modelo híbrido, seu revezamento e qual procedimento cada um deverá adotar dependendo de sua própria realidade e de seu colégio. Essa atividade também ocorrerá por Meet para quem não puder comparecer presencialmente.

Modelo híbrido

Quando iniciar em março, o modelo híbrido funcionará de duas maneiras. Um deles será o síncrono, no qual um único professor dará a mesma aula tanto para os estudantes que estão em sala de aula quanto para os que estão em casa, com transmissão pelo Google Meet por meio de um notebook. Esse modelo deve começar em cerca de 850 colégios e aumentará gradualmente conforme são instalados pontos de internet rápida em mais salas de aula.

Já os demais 1,3 mil colégios vão iniciar o modelo híbrido junto com o Aula Paraná. Ou seja, o estudante vai à escola presencialmente em uma semana e na outra acompanha o conteúdo de casa, pelos canais de ensino online (TV, YouTube, aplicativos), realizando atividades enviadas pelos professores. A ideia é equilibrar a disponibilidade do modelo híbrido em todas aquelas escolas que possuem conexão estável de internet.

Os alunos que não têm acesso a celular ou televisão terão prioridade na aula presencial e a orientação é para que eles não entrem no sistema de revezamento. “E para colocar todo esse projeto moderno e seguro de pé temos escolas com internet de 100 Mega. São 23 mil salas de aula e aproximadamente 40 mil notebooks disponibilizados aos diretores. Essa é a garantia do modelo híbrido”, disse Feder.

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