Covid representa 33% dos óbitos no primeiro semestre em Cianorte

Da Redação com Assessoria

Dados divulgados essa semana pelo Portal da Transparência do Registro Civil, apontam que Cianorte mantém a média de nascimentos, mas encerrou os seis primeiros meses com um acumulado de 353 óbitos registrados. Segundo os boletins emitidos pela Secretaria Municipal de Saúde, pelo menos 117 desses registro de mortes, são por complicações da Covid-19, o que representa 33% dos óbitos no município.

No primeiro semestre de 2020, início de pandemia, os cartórios registraram 286 óbitos e no primeiro semestre de 2019, foram 232 mortes.

Março foi o pior mês em números de óbitos, e encerrou com 82 sepultamentos, o maior da história da cidade. Se comparado ao mesmo período do ano passado a diferença é de 53,22%. Maio foi o segundo pior mês, com 70 mortes em Cianorte.

No quantitativo do semestre, os nascimentos em Cianorte se mantiveram na média,  em 2019 foram 590, ano passado 560, e esse anos 593 nascimentos. No Paraná a queda foi de 7,9% em nascimentos vivos.

Apenas nos primeiros três meses do ano o número de nascimento foi menor que 2020, com destaque de março que a diferença é de 30 nascimentos para o mesmo mês do ano passado, tornando esse ele o período de maior diferença entre os nascimentos e com maior registro de óbitos.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, e promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

PARANÁ

Os cartórios paranaenses registraram 60.050 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o maior da história em um primeiro semestre, é 83,5% maior que a média histórica de óbitos no Estado, e 66,5% maior que os ocorridos no ano passado, com a pandemia já instalada há quatro meses no Estado. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 70,4%.

Com relação aos nascimentos, o Paraná registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho foram registrados 73.930 nascimentos, número 7,9% menor que a média de nascidos no Estado desde 2003, e 4,5% menor que no ano passado. Com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos caiu 10,6% no Paraná.