Cianorte fecha 2020 com saldo positivo na geração de empregos

Da Redação com Agência Estadual

Apensar de 2020 ter registrado um alto número de demissões, devido à pandemia do coronavírus, Cianorte fechou o ano com saldo positivo na geração de empregos, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo foram 8.392 contratações contra 8.322 demissões, o que gerou um saldo de 70 empregos.

Em 2020, a Capital do Vestuário começou o ano com o cenário positivo, em janeiro e fevereiro as admissões ficaram muito acima das demissões. Porém, logo que a pandemia começou (12 de março), os números caíram bruscamente. Foram três meses seguidos com saldo de empregos negativo. Abril foi o pior mês, teve um saldo negativo de -687.

Após a queda, os quatro meses seguintes tiveram registos positivos e negativos, ambos baixos. Em outubro, mês que registrou o saldo positivo mais alto (238), a perspectiva econômica melhorou. Em novembro (+164) o cenário seguiu favorável e em dezembro (+5) o número caiu.

No saldo anual, os setores da indústria e da agropecuária tiveram um desemprenho negativo. A indústria admitiu 3.541 pessoas e demitiu 3.621, gerando um saldo negativo de -80. Já o saldo no setor da agropecuária ficou em -8, foram 135 contratações e 143 demissões.

O setor de serviços teve o melhor resultado, ficou com um saldo de +80. Foram 2.214 contratações e 2.127 demissões

Dezembro

Em dezembro o município registrou 668 admissões contra 663 desligamentos. Este foi o pior saldo positivo do ano.

No último mês no ano, ao contrário do saldo anual por grupamentos de atividade econômica, o pior setor foi o de serviços, que registrou um saldo negativo de 10 demissões. Ao todo foram 166 admitidos contra 176 desligados.

O comércio foi o setor que apresentou o saldo positivo mais alto (+2), 175 pessoas contratadas no período e 158 desligadas.

Região

Juntos, os 12 da mesorregião da Associação dos Municípios do Médio Noroeste do Estado do Paraná (Amenorte) fecharam o ano de 2020 com saldo acumulado de 502 empregos. O resultado é referente às 15.824 contratações e 15.322 demissões.

Apenas três cidades ficaram com saldo negativo em 2020: São Tomé (-8), Tapejara (-394) e Terra Boa (-2)

Além disso, considerando o recorte do mês de dezembro a região também apresentou números positivos. Foram 1.393 admissões contra 1.295 desligamentos, o que gerou um saldo de 98 vagas.

Neste mês a maioria das cidades registraram saldo negativo. Cidade Gaúcha (-62), Guaporema (-1), Japurá (-62), Jussara (-38), São Manoel do Paraná (-9), São Tomé (-3), Terra Boa (-44) e Tuneiras do Oeste (-16).

Durante 2019 das 12 cidades da região, apenas quatro delas apresentaram saldo positivo na geração de empregos. Além de Cianorte, Guaporema, Japurá e Rondon tiveram desempenho positivo no ranking que avalia a geração de empregos.

De janeiro a dezembro de 2019, a Capital do Vestuário apresentou saldo positivo de contratações de 155 registros. No último ano foram 9.524 admissões contra 9369 demissões.  Guaporema apresentou saldo positivo de 62 empregos e Japurá 176. Rondon teve desempenho de 88 registro positivos em 2019.

Paraná encerra  2020 com  52,6 Mil  novos empregos

O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Esse foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O resultado é o comparativo entre 1.193.316 admissões e 1.140.646 desligamentos e é superior ao saldo positivo de todos os estados do Nordeste e do Centro-Oeste. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional no ano passado, que foi de 142.690 novas vagas.

O saldo de empregos do ano passado foi superior inclusive a 2019, que fechou em 51.441 vagas abertas. Foi o melhor indicador do Paraná nos últimos sete anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O recorte de dezembro foi negativo, com -8.077 vagas, espelhando a realidade nacional, que encerrou em -67.906. Esse é um mês que tradicionalmente registra mais demissões de trabalhadores com carteira assinada por causa das contratações temporárias.

Na evolução mensal, o Paraná teve oito meses com saldo positivo, sendo seis consecutivos após o primeiro impacto da pandemia, entre março e maio. Os meses com registros de alta foram janeiro (18.111), fevereiro (28.729), junho (1.959), julho (14.212), agosto (16.557), setembro (19.909), outubro (32.564) e novembro (28.940).

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