Caso Murilo: padrasto é condenado a 49 de prisão pela morte da criança

Da Redação

Após três dias de julgamento, o júri popular considerou que Rafael Belini, 26 é culpado pela morte do enteado Murilo Henrique Lima, 4 anos. Ele foi condenado a 49 anos de prisão, pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. A sentença foi proferida nesta sexta-feira, 16, no Fórum de Cianorte. O advogado à frente do caso deve entrar com pedido de recurso da decisão. A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, sem direito de redução.

Belini está preso desde o dia 26 de setembro de 2018, quando levou o menino ao hospital São Paulo de Cianorte com uma crise de convulsão que foi encaminhado ao Hospital Cemil de Umuarama, onde teve morte cerebral, três dias depois.

Após a prisão, Belini foi encaminhado para um sistema prisional de Curitiba, onde permaneceu até o julgamento e para onde deve retornar para cumprir o restante da pena (45). Na época, exames do Instituto Médico-Legal (IML) encontraram fissuras e lesões graves na criança. Conforme a Polícia Civil, Murilo foi abusado pelo padrasto e os estupros aconteciam há pelo menos 15 dias antes da morte da criança.

Segundo a investigação, a mãe de Murilo não sabia e não teve participação nos crimes cometidos pelo companheiro. Ela foi ouvida no júri como testemunha.