Doenças respiratórias entram em seu momento crítico no Paraná, alerta médico

É hora de ligar o alerta: chegamos naquele que é o período do ano em que estamos mais propensos ao desenvolvimento de doenças respiratórias. Com a chegada do frio mais intenso, principalmente nas cidades mais ao Sul do Brasil, muitas pessoas acabam tendo que lidar com gripes e resfriados. Embora tais enfermidades sejam relativamente comuns, o risco não pode ser ignorado: se não forem tratadas com o rigor necessário, elas podem evoluir para outros problemas respiratórios bem mais graves.

Para o médico otorrinolaringologista credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Yasser Jebahi o momento requer cuidados especiais: “Estamos vivenciando um período com temperaturas mais baixas e com grande amplitude térmica. Isso aumenta significativamente o número de pessoas acometidas de problemas nas vias aéreas, especialmente as populações mais vulneráveis: crianças e idosos”, afirmou o médico.

Segundo Yasser, além das tradicionais e incômodas gripes e resfriados, outras doenças respiratórias que estão em seu período de maior risco são rinite, asma, sinusite, otite e pneumonia. Embora a gravidade dos seus sintomas possa variar bastante, algumas dessas enfermidades podem evoluir para casos graves, sobretudo em crianças e idosos. O ideal é sempre apostar na prevenção e há algumas dicas simples que podem deixar as pessoas menos vulneráveis a estas doenças.

Apostando na prevenção

Embora o frio e as amplitudes térmicas comuns deste período do ano nos coloquem em permanente vulnerabilidade, há alguns cuidados simples que podem minimizar significativamente o risco de contágio. Entre as iniciativas, o Dr. Yasser Jebahi sugere especial cuidado à hidratação, evitar tabagismo, manter os ambientes internos arejados, não se expor a aglomerações, colocar roupas de cama frequentemente ao Sol, ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e evitar a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos, principalmente nos casos específicos de crianças e idosos.

Outro ponto que não deve ser ignorado é que, apesar da recente redução do número de contágios, a COVID-19 ainda não acabou: “Esta é uma grande preocupação. Ainda estamos na pandemia e temos observado um recente aumento do número de casos. A utilização de máscaras em locais de grande aglomeração é um fator protetivo que deve ser considerado, já que colabora não apenas para diminuição do contágio da COVID-19 como de outras enfermidades de vias respiratórias. Manter a vacinação em dia conforme o calendário vacinal também é outra medida fundamental no combate à propagação das doenças das vias aéreas, incluindo a COVID-19 e variações mais recentes de gripes como a H3N2”, destacou Jebahi.

Independentemente da idade, a recomendação é não se descuidar: no caso do aparecimento de sintomas típicos de doenças respiratórias e febre alta, mal-estar geral e falta de ar sem indício de melhora após 48 horas do início do início dos sintomas, procure auxílio médico.