Após reajuste, gasolina fica até R$0,15 mais cara nos postos de combustíveis

Da Redação

O preço dos combustíveis derivados do petróleo aumentou esta semana. Enquanto que nas refinarias o valor da gasolina subiu R$ 0,17, chegando a R$ 2,25 a partir da terça, 9. O valor da gasolina revendida nos postos de gasolina aos consumidores finais teve aumento de R$0,15. Agora os motoristas pagam R$4,94 por litro.

De acordo com o proprietário de um posto de gasolina, Alessandro Luchelli, o aumento do preço do combustível se deve a alta do valor do petróleo. “Como no mercado internacional subiu o barril do petróleo, a Petrobras acompanhou o reajuste na gasolina e no diesel. Mas ainda vai ter alta no etanol também”, disse.

Segundo Luchelli, o preço do combustível está estabilizado desde o ano passado. “Até no final do ano passado tivemos um reajuste pequeno. Mas este ano, esta já é a terceira alta”, explicou. “Esse último reajuste foi muito grande. Deu um aumento de quase 5%”, acrescentou.

O valor atual da gasolina no posto de Luchelli, localizado na Avenida Paraíba, é de R$ 4,94; o etanol chegou a R$ 3,39; o diesel a R$3,73 e o S10 a R$3,78. “E o valor da gasolina ainda vai passar dos R$5,00. Eles anunciaram o aumento agora, mas ainda não é o valor certo, ainda haverá reajuste, uma atualização”, disse.

Apesar do aumento expressivo dos valores, o proprietário do posto ainda não se sentiu afetado. “Não senti diferença ainda, mas pode estar relacionado ao começo do mês ainda, pessoal acaba gastando mais. Acho que no meio do mês, vou sentir a redução no movimento”, afirmou. “Os consumidores finais, os clientes, vão ter que segurar, não tem como gastar e andar como faziam um tempo atrás”, acrescentou.

Para Luchelli, os preços altos não colaboram com o estabelecimento. “Quando o preço está mais baixo, eles consomem mais e eu consigo investir menos na compra. Consigo trabalhar melhor. Mas quando sobe o pessoal não fica com coragem de abastecer, isso piora a minha margem e a questão do investimento”, explicou.

O gerente de financiamento e consumidor, Marco Antônio Dias, disse que sentiu o aumento do preço dos combustíveis no bolso. “Um absurdo o preço atual. Tentarei utilizar mais a moto para economizar e o carro apenas em último caso, pois como está não fecha os custos do orçamento”, contou.

 Movimento caiu

Em contrapartida, o proprietário do posto de combustíveis localizado na Avenida Paraná, Pedro Henrique de Oliveira, sentiu uma queda no movimento desde o reajuste. “Eu senti uma queda sim. Como chegou próximo de R$5,00. Na terça e quarta-feira, o movimento foi mais fraco. A gasolina está muito cara, é o maior preço que já vendi”, disse o proprietário. Oliveira ainda contou que é dono do local há cerca de quatro anos.

“Até para quem tem melhores condições e mais dinheiro, ficou caro. Antes quem tinha não ligava para os preços, agora vão economizar também”, afirmou Oliveira.

No ano passado, o posto chegou a cobrar R$3,69 o litro da gasolina. “Nessa época, o preço do barril estava cerca de 20 dólares. Esse já foi um valor anormal, acredito que devido à pandemia. Hoje o barril custa mais de 60 dólares, o valor da gasolina subiu mais de 20%”, disse o proprietário do posto.

Petrobras aumenta preço da gasolina em cerca de 8% nas refinarias

A Petrobras anunciou na segunda-feira, 8, um aumento de cerca de 8% no preço da gasolina a ser vendido pelas refinarias para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25 a partir de terça.

Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também a partir de terça.

O GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).

“Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, informa nota divulgada pela empresa.

Com informações Agência Brasil

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