O Direito EaD e os caminhos do ensino jurídico pós-pandemia
Renato Saraiva
Educar no Brasil nunca foi fácil. Desde março de 2020, porém, o que observamos foi uma reinvenção do ato de educar em seus conceitos mais básicos; à distância. Então professores se viram diante de um cenário atípico, em que precisariam instigar seus alunos por meio das telas de computadores e smartphones. Mais que isso: muitos precisaram compreender que o EaD vai muito além da transposição de conteúdo, exigindo uma expertise específica para o domínio do ensino remoto.
Como CEO de um grupo especializado nesta modalidade, destaco a necessidade de apropriação das ferramentas que temos à disposição no meio digital. Só com um corpo docente dedicado – e treinado para isso – é possível trazer à tona o melhor do campo teórico. Aqui, destaco especificamente do ensino jurídico e das graduações em Direito que, recentemente, o MEC tem aprovado no formato EaD.
Antes disponível apenas no formato presencial, o curso promoverá a total democratização da graduação em todo o Brasil. Locais que não contam com grandes instituições voltadas ao Direito poderão, também, formar grandes advogados. Em um país de dimensões continentais, isso é uma verdadeira revolução educacional no segmento.
As mudanças trazidas pela pandemia se enquadram, também, ao olharmos o formato da Educação como um todo. Por isso, o momento é mais do que oportuno para um rebranding: um novo olhar sobre o CERS e, consequentemente, da educação como um todo. Esse movimento coincide com o lançamento da nossa graduação em Direito EaD, que estará disponível no Brasil em 2022.
Essa atitude tem muito mais do que um viés comercial: é deixar claro as mudanças do pós-pandemia, principalmente na forma de educar. A potencialização do ensino remoto colocou, de vez, o EaD como algo natural para os estudantes brasileiros. O Direito acompanha isso, com nosso corpo docente em constante evolução para acompanhar as novas tecnologias da educação.
Neste novo momento do Direito, nos colocamos como protagonistas ao oferecer 12 anos de expertise nesse formato, trazendo formas mais dinâmicas de aprendizado. Afinal, o ensino jurídico não se traduz apenas em uma live; é necessário agregar, com podcasts, e-books, interação via calls e, é claro, a atualidade somada às melhores práticas já executadas pelo CERS.
Hoje, temos à disposição serviços de assinatura, por exemplo, que são como uma Netflix para concursos: você tem uma biblioteca selecionada à disposição, atualizada com frequência e dedicada aos processos seletivos mais interessantes do Brasil. Nosso interesse é democratizar tudo isso, neste novo momento: em agosto, todos os cursos estão à disposição dos alunos por menos da metade do preço.
A pandemia da Covid-19 nos deixou claro como imprevistos podem moldar, em pouquíssimo tempo, as tendências que serão seguidas por décadas. Enxergamos neste novo momento estas possibilidades: o Direito pós-pandemia será marcado por quebra de paradigmas, muito deles que quem já trabalha com EaD conhece e sabe os melhores atalhos para proporcionar o melhor aos estudantes.
Renato Saraiva é CEO do Grupo CERS, rede preparatória para concursos públicos jurídicos do Brasil, e sócio-fundador da empresa de tecnologia Videofront.