Número de mulheres que disputa uma vaga na Câmara de Cianorte cresce 69%

O número de mulheres que disputam uma das 10 vagas da Câmara de Vereadores de Cianorte nas eleições desse ano cresceu 69% em relação ao último pleito municipal. É o que mostra um levantamento feito pela TRBUNA DE CIANORTE junto ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que compila essas informações.

Para as eleições municipais de 2020, Cianorte conta com 172 candidatos a vereadores. Destes, 59 são mulheres, ou 34,30% e 65,70% são homens. Dos 14 partidos, 13 cumpriram a cota de 30% de candidaturas femininas, ficando entre 33,33% a 45,45% de candidatas mulheres. Apenas um, PV, ficou com 28,57%. Dos 14 vereadores candidatos, quatro são mulheres e 10 são homens.

Já nas eleições municipais de 2016, das 114 candidaturas a vereador, 35 eram de mulheres, ou seja, 30,70%. Dos 21 partidos com candidaturas, 11 atingiram a porcentagem ideal (30%) ou mais de candidaturas femininas para vereador. Alguns ainda tiveram 100% de candidaturas masculinas, com apenas um ou dois concorrentes.

O partido PR ficou com a pior porcentagem com relação à cota. Dos nove candidatos, apenas uma era mulher, ficando com 11,11%. 

Já o destaque ficou com o partido SD. Em 2016, único partido nas três últimas eleições a superar o número de mulheres candidatas aos homens. Dos 11 candidatos, seis eram mulheres, ou seja, 54,55%.

Em 2012, o número de mulheres candidatas foi ainda menor, apenas 29,70% dentre os 101 candidatos a vereador. Foram 30 mulheres e 71 homens concorrendo às vagas.

Dos 18 partidos das eleições municipais de 2012, nove ficaram com mais de 30% das candidaturas femininas. O destaque ficou com os partidos PT – que das 15 candidaturas, 5 eram de mulheres, chegando a 33,33% –, e para o PMDB – dos nove candidatos, quatro eram mulheres (44,44%).

PMN teve o pior índice, ficou com apenas 16,67% de candidaturas femininas naquele ano. Dos seis candidatos a vereador, apenas uma era mulher.

Lei

A Justiça Eleitoral será mais rígida com os partidos que fraudam candidaturas femininas para cumprir a determinação de que 30% das concorrentes sejam mulheres. As eleições de 2020 serão as primeiras em que estará valendo uma resolução que permite ao juiz derrubar uma lista inteira de candidatos a vereador antes mesmo da votação, caso a irregularidade seja constatada. Para acelerar este processo, partidos terão que apresentar autorização por escrito de todas candidatas, o que não vinha acontecendo desde que o registro foi informatizado.

A assinatura é uma forma de garantir que aquela candidata tem mesmo interesse em concorrer e não foi indicada pelo partido apenas para cumprir a cota feminina. (Com informação Uol Notícias)

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