Polícia desarticula quadrilha que praticava roubo a agências bancárias no Paraná

Uma operação da Polícia Militar (PM) deflagrada nesta sexta-feira, 1º, desarticulou uma quadrilha que praticava roubos a agências bancárias no Paraná. Mandados judiciais foram cumpridos em várias cidades do estado.

A Polícia Militar e o Ministério Público iniciaram a investigação após um assalto a uma agência bancária em Floraí, em 2020. Os criminosos fizeram uso de explosivos durante a madrugada nesse crime.

No ano passado, outros crimes no mesmo formato aconteceram em outras cidades do Paraná: em São Carlos do Ivaí e em Mariluz, em agosto de 2021, e em novembro, em Três Barras, onde uma pessoa foi presa e seis criminosos morreram em confronto com a PM.

A polícia concluiu que nessas três cidades a atuação era da mesma quadrilha. Nesta sexta-feira, foi deflagrada a Operação Alvorada, que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em várias cidades do Paraná e seis de prisão preventiva, mas ao todo nove suspeitos foram presos, três em flagrante. Três foram presos em Colorado, três em Campo Bonito, dois em Foz do Iguaçu e um em Cascavel.

Ao longo de toda a investigação, 10 pessoas foram presas.

De acordo com o coronel Carlos Alberto, comandante da 3° comando regional da PM, eram criminosos perigosos. “O modus operandi é daquela quadrilha que chega e usa explosivos na hora de abrir os cofres, os caixas eletrônicos das agências, utiliza armamento pesado de grosso calibre para afugentar as forças de segurança, atiram […] na Polícia Militar, em prédios públicos próximos, como nas próprias agências bancárias. Então são quadrilhas muito violentas, que precisavam dessa pronta intervenção para serem retiradas de circulação”, diz.

“Hoje foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão que foram objeto das diligências. E acabaram sendo presas, não só essas 6, mas outras 3, totalizando 9 pessoas presas hoje em flagrante de delito por estarem com armas. Foram apreendidas uma submetralhadora, duas espingardas e duas pistolas”, explica Carlos Alberto.

Segundo o promotor de Justiça de Nova Esperança, Raphael Fleury, os suspeitos têm amplo histórico criminal. “A maioria [dos suspeitos] têm um vasto histórico de antecedentes criminais, condenações por crimes patrimoniais, crimes de furto qualificado, crimes de posse e porte de arma de fogo, tráfico de drogas, organização criminosa. Inclusive esses elementos são fatores que ensejaram o pedido de prisão preventiva ao Ministério Público”, afirma o promotor.

Segundo a polícia, a maior parte da quadrilha que atuou nas três invasões a agências bancárias no ano passado foi desarticulada. As investigações continuam para buscar prender o chefe da organização criminosa.

Fonte: Letícia Tristão/CBN Maringá