Número de novos casos cai 47,8% e óbitos diminuem 23% em 30 dias

Da Redação

Ainda em uma situação preocupante, e alerta laranja, o que indica um risco médio de contaminação, os números de novos casos confirmados de Covid-19 e de óbitos decorrentes da doença caíram nos últimos 30 dias.

Em março, mês com a curva mais elevada da doença em Cianorte, foram 1.107 casos confirmados, e 36 mortes por decorrência de complicações da Covid-19. Em abril foram 529 novos casos e 26 mortes, uma queda de 47,8% em novos casos, e 23% no número de mortes em um período de 30 dias.

Desde o mês de fevereiro foram dois períodos mais críticos com alerta de bandeira vermelha. Um deles entre os dias 6 e 9 de fevereiro. O segundo que teve início em 25 de fevereiro e terminou no dia 3 de abril.

Desde o mês de março os atendimentos de suspeitos de Covid-19 foi remanejado ao centro de eventos Carlos Yoshito Mori, na Zona 4, onde funciona por 24 horas o Centro de Atendimento à Síndrome Respiratória , os casos mais graves são encaminhados a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cianorte, que conta hoje, com 14 leitos destinados a Covid-19.

Faltou caixão

Durante esse período mais critico, a crise atingiu também a Fundação Hospitalar do Paraná, que ficou com 100% de lotação em seus leitos de enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Pacientes que precisavam de leitos foram remanejados a hospitais da região. Faltaram profissionais da saúde para atender a grande demanda de pacientes.

O número de mortes mudou a rotina também das empresas funerárias da cidade. Em março as empresas começaram a enfrentar dificuldades para encontrar caixões para a revenda, outras precisaram buscar o produto, já que os fornecedores não conseguiam fazer a entrega.

“Os valores mudaram muito com o aumento de mortes, para a empresa que vendia o serviço funerário por R$ 4 mil antes da pandemia, hoje não pode fazer por menos de R$ 6 mil”, contou um agente funerário de Cianorte.

“Quando entrou a pandemia, faltou matéria prima para fazer luva, caixão, mascará. Uma caixa de luva que custava R$ 20, hoje está R$ 99. O mesmo aconteceu com as urnas, em algumas empresas da cidade. Faltaram caixões”, contou o agente.

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