Corpo de casal desaparecido em Goioerê pode estar enterrado em

Por O Bem dito

Equipes realizam em Umuarama buscas pelos corpos do casal desaparecido da cidade de Goioerê. O trabalho acontece na manhã desta segunda-feira (8), na Rua Luiz Pimentel, no Jardim Arco Íris. De acordo com a Polícia Militar (PM), foram recebidas informações anônimas de que os dois corpos estariam enterrados nos fundos de uma residência.

As equipes da Polícia Militar receberam ajuda do Corpo de Bombeiros e de uma máquina da Prefeitura para fazer as escavações. Por enquanto foram encontradas peças de roupa no local (uma bermuda vermelha e uma cueca verde). As peças serão levadas para reconhecimento de familiares.

Policiais Civis do Grupo de Diligências Especiais (GDE) também estiveram no local.

A casa seria o local onde dois acusados foram detidos.

O desaparecimento

O desaparecimento de Kawane Cleve, 23 e Rubens Biguetti, 29, é tratado como duplo homicídio. O casal foi visto pela última vez no dia 3 de agosto. O bebê deles foi deixado em frente a uma residência no centro de Goioerê e um dia depois o carro da família foi localizado incendiado em Moreira Sales, cidade vizinha.

A maior dificuldade é sobre a localização dos corpos.

Foram denunciadas pelo Ministério Público, quatro pessoas acusadas da morte do casal. Irão responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver Suziane Ferreira dos Santos, Alessandro Bennatti (Mohamed), Mauro José Cavalcante (Ceará) e Tatiana da Silva, a única que está em liberdade.

A motivação do crime seria uma suposta delação feita pelo casal sobre a casa de Suziane ser um ponto de tráfico de drogas. Ao longo da investigação a Polícia Civil (PC) apurou que já existia animosidade entre Suziane e Kawane, após a relação de amizade degringolar.

No dia do crime Tatiana teria ficado com o bebê do casal para que os outros cometessem os assassinatos. A criança foi abandonada no centro de Goioerê e resgata na noite do dia 3 de agosto.

Em setembro a PC prendeu os acusados da morte do casal e eles foram encaminhados para a 7ª Subdivisão Policial (7ª SDP), em Umuarama. Durante os depoimentos eles não informaram a localização dos corpos, motivo pelo qual o MP pede a continuação das investigações.

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