Cianorte finaliza ano epidemiológico com queda acentuada dos casos de dengue

Da Redação

O período epidemiológico da dengue que teve início em julho de 2020, finaliza esse mês. Segundo o Levantamento de Índice Rápido Aedes Aegypti (LIRAa), Cianorte apresenta um índice de infestação predial de 0,8%, um índice aceitável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que permite até 1%. O levantamento feito para identificar focos do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, apresentou resultados que posicionam Cianorte em uma situação tranquila se comparada ao ano passado, quando mais de quatro mil casos de dengue foram confirmados.

Em 2021 foram divulgados outros dois LIRAas, o primeiro em janeiro, com resultado de 2,3% de infestação, um salto de 1,5% comparado ao de dezembro de 2020, no segundo levantamento divulgado em abril, o índice era de 0,6%.

De acordo com a Secretária Estadual de Saúde (Sesa), em todo o ano epidemiológico, Cianorte confirmou 26 casos e 132 notificações, dez deles no último mês.

Testes indicaram que o vírus que circulou na cidade durante o ano foi o do tipo um, que é considerado pelos médicos como o clássico. Entre os sintomas estão manifestação de febre alta (39° a 40°C), normalmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele.

“Ano passado circulou muito pela cidade o tipo dois da doença, esse ano foram poucos casos e a probabilidade é de diminuir nas próximas semanas, já que o mosquito precisa de calor para se reproduzir”, destacou a supervisora do Programa de Combate às Endemias, Vera Lúcia Fusisawa.

REGIÃO

Todos os municípios atendidos pelas 13 º Regional de Saúde (RS) somam 71 casos de dengue e 371 notificações, no último ano epidemiológico. Entre esses municípios, São Tomé foi o segundo com maior número de casos, 17 confirmados. Em Cidade Gaúcha foram nove, em Japurá e Jussara cinco casos, Indianópolis e Tapejara três em cada, Rondon dois casos, Tuneiras do Oeste um casos apenas, e Guaporema e São Manoel do Paraná não confirmaram casos da doença durante o ano. Nenhuma morte foi registrada pela doença na região.