Chuvas causam estragos e deixam mais de 600 moradias sem energia

Da Redação

A chuva que atingiu Cianorte, na noite de quarta-feira, 6, provocou estragos e quedas de árvores. No total, 622 casas tiveram a distribuição de energia elétrica interrompida, sendo 533 em área rural. A Defesa Civil prestou atendimento a uma família moradora de uma propriedade rural que foi destelhada com a tempestade. Ninguém se feriu.

Os dados indicam que em Cianorte, a precipitação pluviométrica para a noite de quarta-feira ficou em 25 milímetros, com rajadas de ventos de até 104.4 km/h. A chuva que começou por volta das 21 horas, causou a queda de dezenas de árvores nas rodovias da região, e em ruas da cidade.

Equipes do Corpo de Bombeiros passaram a noite retirando mais de 20 árvores que caíram na rodovia PR-323, A Prefeitura de Cianorte, por meio da Defesa Civil, e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente auxiliaram na retirada de árvores na rodovia PR-082, e em diversos pontos da cidade. No Cemitério Municipal São Miguel, a queda de uma árvore quebrou o muro e danificou alguns túmulos.

Na manhã de ontem, 7,  a Estrada Noroeste, próximo ao portal da cidade, ficou com o trânsito interrompido até a retirada da árvore de grande porte, que caiu no local. No período da tarde, as equipes locais da Companhia Paranaense de Energia (Copel) receberam reforços, com oito equipes das regiões Noroeste, Norte e Leste do Estado, para auxiliar nos atendimentos.

CHUVA E ABASTECIMENTO

Em quatro dias choveu mais do que o esperado para todo o mês de outubro. Segundo dados do Sistema de Meteorologia do Paraná (Simepar), desde sexta-feira, 1º, choveu o equivalente a 196 milímetros na região de Cianorte. A média histórica para esse mês é de 191 milímetros. No ano passado, o mês encerrou com um acumulado de 62,8 milímetros.

Segundo a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), os rios que abastecem Cianorte e Umuarama que estão em alerta sobre os efeitos da estiagem, começam a se recuperar com as últimas chuvas. O Ribeirão Bolivar, em Cianorte, teve a vazão reduzida em 30% durante o período de seca. Com as últimas chuvas, a vazão está em 40%. De acordo com os especialistas, a cidade ainda não corre risco de racionamento.