Palestras sobre saúde mental já alcançam mais de 1.200 policiais

Agência Estadual

Mais de 1.200 profissionais das polícias do Paraná já participaram de palestras sobre saúde mental promovidas por psicólogos e assistentes sociais da secretaria estadual da Segurança Pública. Os palestrantes atuam no Programa de Atenção Psicossocial – Prumos, que presta atendimento gratuito voltado à saúde mental e à melhoria da qualidade de vida dos servidores e seus dependentes. O Prumos conta com quatro Centros de Atendimento Psicossocial independentes, além de 36 seções em unidades policiais em 26 municípios. As palestras começaram em meados de abril e seguem durante todo o mês de maio.

“O Prumos está trabalhando na identificação de fatores de risco e de demandas dos servidores”, disse a chefe da Assessoria de Planejamento Estratégico e Gestão de Projetos e coordenadora do programa, Patricia Manica. As palestras estão ocorrendo em todo o Estado, mas sem prejuízo à agenda de atendimentos das unidades do Prumos. “Nossos integrantes estão saindo dos consultórios para entrarem nas instituições e trabalharem os fatores preventivos, como ajudar um colega servidor que está passando por uma situação difícil, identificar riscos aos policiais, de forma que todos tenham mais conhecimento sobre saúde mental e ajudem o próximo”, acrescenta Manica.

Segundo ela, nos encontros também é reforçado aos policiais que o Prumos está de portas abertas para prestar toda a assistência necessária. “Temos seções em quartéis, unidades penais e delegacias, além de quatro Centros Atendimento Psicossocial em Curitiba, Maringá, Cascavel e Londrina, ou seja, é toda uma estrutura voltada ao profissional de segurança pública para que ele tenha mais qualidade de vida e desempenho profissional”, salienta a coordenadora.

ATENDIMENTO

As ações do programa são oferecidas de forma personalizada para os profissionais da segurança pública e seus familiares, com toda a discrição e responsabilidade que o tema envolve. As sessões são reservadas, com a análise criteriosa da saúde mental e de assistência social, com várias técnicas de conversas e atividades em grupo, buscando elevar a qualidade de vida e o convívio social do paciente com todos à sua volta”, explica Patrícia.