CGE recebe 200 denúncias de fura-filas para a vacinação; dois casos são em Tapejara

Da Redação com Agência Estadual

A Controladoria Geral do Estado do Paraná (CGE), em pouco mais de uma semana registrou 207 denúncias sobre possíveis casos de pessoas que furaram filas para receberem a vacina da Covid-19, conforme dados de quinta-feira, 11. Dois desses casos foram registrados em Tapejara, cidade que faz parte da 13ª Regional de Saúde.

A CGE recebe as denúncias, através do canal de ouvidoria, e encaminha ao Ministério Público, responsável pela apuração em municípios e eventual processo judicial.

Caso a denúncia se refira a um servidor do Poder Executivo Estadual, a informação também será levada à Coordenadoria de Corregedoria, da CGE, para que o denunciado responda processo administrativo e seja punido, de acordo com o que prevê o Estatuto do Servidor.

As informações numéricas, protegendo a identidade dos suspeitos (de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados resguarda a publicidade dos denunciados), relativas às denúncias recebidas nas 22 Regionais de Saúde do Paraná, passarão a ser divulgadas na página Paraná sem Fura-Fila, na área destinada à Vacinação, em que também será possível registrar denúncias.

A partir desta sexta-feira, 12, a CGE vai atualizar diariamente a tabela de denúncias, por municípios, na página: http://www.coronavirus.pr.gov.br/Vacinacao-denuncias.

O Estatuto do Servidor, determina que é proibido ao funcionário público “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade do cargo ou função” e o inciso X, “receber propinas, comissões, presentes e vantagens de qualquer espécie, em razão do cargo ou função”.

Para denunciar

É possível fazer uma denuncia de irregularidades na ordem de vacinação do seu município pelo telefone 0800 041 1113; pelo site www.cge.pr.gov.br, na aba Ouvidoria; pelo e-mail [email protected]; pelo Whatsapp (41) 3883-4014; ou ainda pelo formulário disponível. A denúncia pode ser anônima.

Durante a denúncia, quanto mais informações você fornecer, mais rápida e precisa é a apuração e responsabilização. Alguns dados importantes são: identificação da pessoa que foi vacinada irregularmente; data, local e hora da vacinação; quem aplicou a vacina; e se possível anexar foto ou outro documento para comprovar a denúncia.

Números

Até a manhã desta quarta-feira (10), 2ª Regional de Saúde, que responde por Curitiba e Região Metropolitana, foi a que registrou maior número de denúncias (59). Em seguida, vêm a 19ª Regional, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, com 14, e a 11ª, em Campo Mourão, no Centro do Estado, com 10 denúncias. Porém, 16 denunciantes não informaram a cidade em que teria ocorrido o crime de furar a fila da vacinação, o que compromete a apuração.

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