Atendimentos no CASR custaram R$5,8 milhões

Da Redação

O Centro de Atendimento a Síndrome Respiratória (CASR) construído no Centro Eventos Carlos Yoshito Mori, foi referência para triagem e diagnóstico da covid-19 durante toda a pandemia, em Cianorte. Fechado desde a segunda-feira, 30, a unidade que funcionou de maio de 2020 até agosto de 2021, registrou 32.463 atendimentos e 141.767 procedimentos no período. De acordo com a Secretaria de Saúde, foram gastos R$ 5,8 milhões nesse período.

Sem interrupções no atendimento, 100% dos pacientes suspeitos de síndromes respiratórias tiveram consultas no CASR, que ficou disponível a população durante os maiores picos de transmissão e hospitalização com funcionamento ajustado para 24 horas.

Maio foi o mês mais crítico em atendimento com 3.458 pessoas que procuraram a unidade com sintomas de síndromes respiratórias.  Em Julho foram outros 2.701 atendimentos, e 1.975 em agosto.

Segundo a secretária de saúde Rebeca Galacci, a diminuição dos casos na região proporcionou a adequação e mudança do local de atendimento, que agora é na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de forma permanente.

“Caso volte a aumentar ou apresentar novos picos, já possuímos medidas de contingência para continuar a prestar assistência a população de forma segura, sem necessariamente precisar reativar as instalações do CASR. A Secretaria Municipal de Saúde avalia diariamente os dados, com balanço semanal referente as taxas de transmissão, ocupação de leitos e letalidade, para implementação de novas estratégias específicas para o enfrentamento da pandemia e do cenário atual.

Os equipamentos e materiais serão remanejados ao município. Computador, oxímetro, monitor, televisores e macas foram levados para UPA, para estruturar os atendimentos dos pacientes suspeitos e confirmados de covid. Os demais serão redistribuídos para otimizar outros serviços da Secretaria Municipal de Saúde.

ESTRUTURA

Inaugurado no dia 14 de maio de 2020, o Centro de Atendimento a Síndrome Respiratória (CASR) era uma extensão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O local funcionou com 30 leitos, dois consultórios, salas de espera e de enfermagem.  No início cada equipe era formada por um médico, uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem, assistentes de farmácia e duas faxineiras, quadros que foram alterados conforme a demanda de pacientes.  Segundo a Secretaria de Saúde, nos últimos meses, o período diurno contava com 3 enfermeiros, 4 técnicos de enfermagens, 2 médicos, e 1 auxiliar de farmácia. No período noturno ainda trabalhavam 1 médico, 1 enfermeiro, e 2 técnicos.

Em agosto de 2020, o prefeito em gestão, Claudemir Bongiorno, informou que o contrato de aluguel do espaço que era de até 90 dias (entre os meses de maio a julho), seria encerrado e o local remanejado. Com a volta de mais um pico da doença, o contrato foi renovado, e o aluguel que era de R$ 40 mil por mês, foi renegociado por para R$ 30 mil por mês.