Atendimentos de síndromes respiratórias aumentam 13% em

Da Redação

A mudança de estação contribui para o aumento de casos de doenças respiratórias. Cianorte, no mês de maio, registrou um aumento nos atendimentos relacionados a doença, enquanto os casos de covid-19 continuaram em queda desde abril. Segundo dados da Secretaria de Saúde, houve um aumento de 13,5% nos atendimentos de pacientes com sintomas gripais, em comparação ao mês anterior.

Os atendimentos consideraram todas as Classificações Internacionais de Doenças (CID) relacionadas a síndromes respiratórias que foram atendidas no sistema público de saúde de Cianorte. Os números revelam uma crescente demanda: em março, foram registrados 4.107 atendimentos, seguidos por 4.155 em abril e 4.719 no mês de maio. Com isso, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), teve uma média mensal de 3.100 casos. Em relação aos casos confirmados de covid-19, os registros mostraram 85 casos em março, 82 em abril e 42 em maio.

A Secretaria de Saúde informou que a dispensação de medicamentos para síndromes respiratórias se mantém estável, sem aumento no consumo. Embora haja falta de três medicamentos específicos no momento, existem alternativas terapêuticas disponíveis para garantir o tratamento adequado.

No panorama nacional, o Boletim Infogripe, elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), destacou que o cenário iniciado em abril foi consolidado em maio, com um aumento significativo nos casos de H1N1 em relação às internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pessoas a partir dos 15 anos em todo o país. Esses casos passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Por outro lado, os casos de covid-19 apresentaram redução de 80% para 53% no mesmo período.

É importante ressaltar que também há um aumento preocupante do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças em diversos estados do país, como Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. Esses dados alertam para a necessidade de medidas preventivas e monitoramento contínuo da saúde respiratória, visando a proteção da população.