Revitalização do Contorno Sul melhora condições de tráfego em Maringá

As obras de pavimentação do Contorno Sul de Maringá atingiram 70% em agosto e a previsão de entrega é no final de outubro deste ano. O investimento de R$ 13,4 milhões do Governo do Estado, com contrapartida da prefeitura municipal, foi viabilizado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. A intervenção vai melhorar as condições de trânsito na região, que concentra cerca de 30 mil habitantes, e o escoamento produtivo na conexão entre a PR-317 (ligação com Campo Mourão) e a PR-376 (Sarandi, Marialva e Londrina).

As obras não envolvem apenas um simples recape, mas a substituição completa de todas as camadas (fresagem e recomposição), inclusive da base, para garantir renovação completa do asfalto ao longo de um trecho de 11,8 quilômetros. Esse investimento permitirá fluidez com mais segurança tanto para caminhões com mais de 40 toneladas como para veículos leves, e coloca fim a um histórico de trecho esburacado e marcado por muitos acidentes.

“A nova pavimentação do Contorno Sul é fundamental para Maringá. Esse ainda é um desvio importante do trânsito de caminhões e é um trecho que vinha de um histórico de desgaste”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Infraestrutura rodoviária é fundamental para a logística do Paraná. Por esse trecho passam milhares de caminhões todos os dias e ele também é uma via que facilita a conexão das regiões Oeste e Centro-Oeste com Londrina, por exemplo”.

O governador destaca que a obra é emblemática pelo caráter conclusivo diante de um histórico de problemas. “A pavimentação do Contorno Sul foi uma das primeiras liberações assinadas nesta gestão. Essa obra marcou o começo dos novos investimentos em Maringá, que é um exemplo para o Estado em organização e crescimento”, afirma Ratinho Junior. “O município é um polo industrial, de inovação e do agronegócio e conta com apoio do Estado para crescer ainda mais”.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, complementa que a nova pavimentação do Contorno Sul era necessária por conta do excesso de buracos e de acidentes registrados nos últimos anos. É a primeira grande intervenção nesse corte rodoviário que tem mais de 40 anos. “Era uma obra extremamente necessária para Maringá. Essa é uma conexão entre rodovias estaduais, mas hoje em dia é praticamente municipalizada, é uma ligação importante entre vários bairros. Precisávamos levar segurança e condições de tráfego para esse local”, destaca.

Contorno Sul 

O trecho inteiro do Contorno Sul (Anel Viário Prefeito Sincler Sambatti) é de duas pistas de cada lado da via, sem acostamento, e a grande particularidade é a aclividade, o terreno acidentado e montanhoso. Uma rápida busca do Google Street View, com captação em 2019, ajuda a entender a necessidade da obra: as imagens mostram uma via esburacada, tapetes com remendos, nenhuma sinalização e mato nas laterais, com aspecto de abandono.

Segundo a contagem dos radares, 21 mil veículos transitam por dia no Contorno Sul, aproximadamente 10,5 mil por sentido. São quase 900 por hora e 14,5 por minuto, em média. A rodovia divide, de um lado, toda a região central e a Avenida Colombo, principal via municipal, e, do outro, bairros e loteamentos como Jardim Espanha, Jardim São Clemente, Jardim São Paulo, Jardim Paraíso e Jardim Araucária, já limítrofes a Sarandi. Aproximadamente 30 mil habitantes serão impactados diretamente.

A intervenção nova envolve o que se chama de remendos profundos, que são restaurações de caráter permanente. “Essa rodovia estava com muitos problemas, então não é apenas tirar a capa e refazer o asfalto, o que, em tese, é um trabalho mais simples. Tivemos que trabalhar em diversas correções ao longo de todo o trecho. É uma intervenção que vai até a base para fundamentar e estabilizar o novo asfalto”, explica Antonio Roberto Padilha, secretário de Serviços Públicos de Maringá.

O convênio de R$ 13,4 milhões envolve 95% de investimento do Estado e 5% da prefeitura – cerca de R$ 388 mil. A licitação foi feita em 2018, mas as obras tiveram início apenas em fevereiro de 2019. A previsão inicial era de término em sete meses, mas a complexidade da revitalização do asfalto e a alta do dólar impuseram alguns desafios adicionais. As obras chegaram a ficar paralisadas por alguns períodos e foram normalizadas depois de ajustes.

Com as devidas correções, as obras recomeçaram no final do ano passado e devem ser entregues em outubro deste ano, depois que a Secretaria de Infraestrutura e Logística aprovou o aditivo de prazo. O convênio não englobou sinalização vertical e horizontal, mas a implementação está sendo feita à medida que os trechos estão sendo finalizados. Esse contrato também não engloba galerias pluviais.

 

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