Já no serviço funerário, equipe descobre que homem dado como morto em hospital seguia vivo

OBemDito

Parece história de filme, mas não é. Uma situação ocorrida por volta das 23h desta segunda-feira (17), daria um bom roteiro de filme de Hollywood. Um homem, de 57 anos, que foi levado para o serviço funerário para ser preparado para o velório, estava vivo.

Segundo o que apurou OBemdito, o homem foi atendido no Hospital Nossa Senhora Aparecida e, após ter sido dado como morto, teve o corpo encaminhado para os procedimentos funerários. Quando o especialista iria começar o preparo, viu que o homem estava vivo e chamou os socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Após os atendimentos, o homem foi levado novamente para o hospital. OBemdito entrou em contato com o Hospital Nossa Senhora Aparecida, que não quis comentar a situação. De acordo com a direção da casa hospitalar, será divulgada uma nota técnica ainda hoje sobre o assunto.

Sobre o suposto falecido

O homem, que não é natural de Umuarama, não possui parentes na cidade e já havia passado por outras casas de repouso, uma delas, em Alto Piquiri. De acordo com uma conhecida dele, apesar de pouca idade, é uma pessoa bastante sofrida. OBemdito também manteve contato com o asilo onde o homem estava em Umuarama.

Após o primeiro contato com a responsável pelo local, o telefone ficou mudo. Outras três tentativas de ligações foram feitas, porém, não foram atendidas. O espaço permanece aberto para as manifestações, tanto do hospital, quanto da casa de repouso onde o homem estava hospedado.

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Hospital divulga nota

O Insa (Instituto Nossa Senhora Aparecida), mantenedora do Hospital Nossa Senhora Aparecida de Umuarama, divulgou, na manhã desta terça-feira (18), uma nota técnica sobre a situação.

De acordo com hospital, todas as “medidas administrativas necessárias estão sendo tomadas”, e “uma sindicância para a apuração dos fatos está sendo aberta”. Na nota, a entidade afirma ainda que “os profissionais envolvidos já foram afastados de suas atividades” e que está à disposição dos familiares para “esclarecimentos”.