Cianortenses experimentam exposição de arte em metaverso
Da Redação
Os cianortense puderam ter uma experiência com o metaverso nesse fim de semana. Os interessados pela tecnologia visitaram uma galeria de arte, através da Xepa.World, sistema que traz o futuro para o presente e da suporte à arte e ao entretenimento por meio do metaverso, um espaço imersivo, sem as barreiras da tecnologia e que pode servir como um novo canal de conexão entre os artistas e o seu público.
A startup foi criada em 2021 pelo cianortense Jonas Davanço, digital product designer com passagem por várias startups; e por Gibran Sirena, artista visual produtor de vários sucessos da internet brasileira e Metaverse Architect da Xepa. A equipe ainda conta com Gabriel Saito Metaverse Producer na Xepa, Gabriel também é ator e produtor cultural com vasta experiência em diversas linguagens artísticas.
O impulso inicial para a criação da Xepa foi feito pelos próprios fundadores em um modelo de bootstrapping, mas hoje já contam com o apoio de uma das maiores aceleradoras de startups do Brasil, a Wow, e com o auxílio de um grupo de notáveis que levam experiências das maiores empresas do mundo para dentro do conselho de administração.
O servidor da cidade virtual que traz exposições artísticas até a sua casa funciona ininterruptamente e pode ser acessado de forma gratuita através do link: https://xepa.world/ por qualquer dispositivo, seja no celular, tablet, computador ou então com o uso de um óculos de realidade virtual, que torna a experiência muito mais imersiva e fascinante. Não é necessário realizar nenhum tipo de cadastro para ter acesso à experiência.
Em Cianorte, a experiência aconteceu no bar e lanchonete Kombear, na Avenida Goiás. Com os óculos de realidade virtual, os artistas acompanharam a exposição de 11 artistas brasileiros, espalhados por todo o país.
Ao todo a Xepa tem 100 mil terrenos disponíveis para construir diversas experiências como galerias de arte, centros culturais, teatros, casas de show, museus e diversas outras experiências. Não há limites no metaverso, quem dita o que pode ser construído é a vontade e a criatividade desta comunidade. O marco inicial desta cidade virtual é a Avenida Principal, onde hoje já existem duas galerias de arte e até o fim de 2022 deve abrigar outros 10 prédios. Os projetos destes prédios estão sendo desenvolvidos por arquitetos do mundo físico que estão traduzindo para o metaverso os conceitos de humanidade presentes na arquitetura.
“ Temos artistas Da região Norte do país, quanto região Sul. Com diferentes visões, esses artistas levam a cultura para todos os cantos e pessoas. Nosso objetivo é fazer com que todos tenham uma experiência incrível nesse novo universo digital, acreditamos nas trocas que podem ocorrer neste espaço e encaramos esta tecnologia como um novo suporte para a expressão artística e assim a humanidade caminha para uma nova realidade digital onde a distância não é uma barreira”, comenta Davanço.
A Xepa está só no começo, e tem como intuito fomentar a diversidade por meio da plataforma para que artistas do Brasil e do mundo possam compartilhar sua arte de forma democrática e extremamente realista. Além disso, a plataforma ainda faz com que a interação entre pessoas de lugares distintos possa acontecer.