Mesmo após liberação, cianortenses mantêm uso de máscara

Da Redação

Conforme o Decreto Municipal nº 90, publicado no final de março, o uso de máscara de proteção em ambientes fechados não é mais obrigatório em Cianorte. Mesmo após a decisão, 39,26% da população ainda usa o acessório em locais fechados. Os dados foram coletados em uma pesquisa feita pela TRIBUNA DE CIANORTE.

O levantamento mostra que o assunto divide opiniões. Mesmo com a flexibilização, boa parte dos moradores ainda não deixou o equipamento totalmente de lado. Dados mostram que outros 39,26% abriram mão do uso da máscara após o decreto e “se sentem seguros com isso”. Outros 17,17% continuam usando máscara em todos os ambientes, enquanto 4,29% deles acreditam que o uso deveria continuar sendo obrigatório.

A pesquisa contou com a participação de 163 internautas e foi realizado entre segunda, 04, e terça-feira, 05. A pergunta foi: “Como você tem agido após a desobrigação do uso de máscara de proteção, inclusive em locais fechados?”.

AMBIENTE DE TRABALHO

Em várias empresas do comércio cianortense é comum observar que os trabalhadores continuam usando a máscara de proteção, principalmente em supermercados, bancos e restaurantes. E isso tem explicação: as regras de âmbito federal.A Lei Federal 13.979/2020, por exemplo, prevê o uso obrigatório de máscaras de proteção individual e diz que os estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia da covid-19 são obrigados a fornecer gratuitamente a seus funcionários e colaboradores máscaras de proteção individual.

De acordo com o gerente de uma das unidades dos Supermercados Cidades Canção, Bruno Ribeiro, a empresa segue rigorosamente a regras que determinam a necessidade da máscara em ambientes laborais. Os clientes, amparados pelo decreto municipal, acabam optando pelo uso ou não da proteção.

“A empresa é bem rigorosa nesta parte de cumprimento de leis, por mais que teve decreto Estadual e Municipal, a empresa ainda mantém o uso de máscaras baseada neste decreto Federal. Pode ser que futuramente, caso caia esta obrigatoriedade da Lei Federal, a empresa possa adotar. Mas, até então, o uso é 100% obrigatório para todos os colaboradores. Como já estavam acostumados, não houve resistência e nenhum questionamento por parte deles”, explicou Ribeiro.

A flexibilização do uso de máscaras ocorreu após estudos da equipe técnica de epidemiologia, considerando a situação estável da circulação do vírus da Covid-19.  A decisão foi em conjunto com o governador, Carlos Massa Ratinho Júnior, e as prefeituras do Estado.

Na Capital do Vestuário, a exceção é para os espaços públicos ou privados de prestação de serviços de saúde, inclusive em farmácias, onde o uso da máscara segue sendo obrigatório.

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