Estado já repassou mais de R$ 38 milhões a Cianorte em 2025
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Estado já repassou mais de R$ 38 milhões a Cianorte em 2025

Assessoria ,

Cianorte foi o município que mais recebeu recursos estaduais entre os integrantes da Associação dos Municípios do Médio Noroeste do Paraná (Amenorte) no mês de abril. O repasse feito pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, chegou a R$ 8.460.158,27. O valor representa cerca de 40% de tudo o que foi distribuído à região no período.

Ao todo, os 12 municípios da Amenorte receberam R$ 21.093.039,40 em abril. Após Cianorte, os maiores beneficiados foram Terra Boa (R$ 1.982.148,40), Jussara (R$ 1.547.285,87) e Tapejara (R$ 1.404.641,55). Guaporema, com R$ 499.366,30, teve o menor repasse.

No acumulado de 2025, Cianorte também lidera com folga: R$ 38.505.519,19 em transferências feitas em 2025. O valor é quatro vezes maior do que o segundo colocado, Terra Boa, que recebeu R$ 8.484.262,49. Jussara (R$ 6,2 milhões) e Tapejara (R$ 6,3 milhões) completam a lista dos que ultrapassaram a marca de R$ 6 milhões no ano.

A soma total dos repasses estaduais aos municípios da Amenorte em 2025 chega a R$ 91.728.697,47. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado pela Secretaria da Fazenda, que mostra um crescimento de 8,89% nas transferências em relação ao mesmo período de 2024.

Entre os fatores que explicam o aumento, está o desempenho do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), cuja arrecadação subiu 7% no ano. Foram R$ 2,560 bilhões recolhidos no Paraná, ante R$ 2,389 bilhões em 2024.

Somente em abril, o governo estadual repassou R$ 1,348 bilhão às prefeituras paranaenses. A maior parte, R$ 946 milhões, veio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), principal fonte de arrecadação do Estado. O IPVA contribuiu com R$ 388,9 milhões, seguido pelo Fundo de Exportação (R$ 12,3 milhões) e royalties do petróleo (R$ 804,4 mil).

Os recursos repassados aos municípios são constitucionais e fazem parte das receitas públicas correntes. Eles podem ser aplicados livremente pelas prefeituras em áreas como saúde, educação, transporte e segurança. A distribuição considera critérios como população, número de veículos e volume de vendas no comércio local.