Estado investe R$ 304 milhões na pavimentação de 1.000 km de estradas rurais

Agência Estadual

Os números são robustos. Em pouco mais de três anos, o Governo do Estado pavimentou 1.000 quilômetros de estradas rurais com pedras poliédricas ou com blocos sextavados em todo o Paraná. O investimento chegou a R$ 304 milhões, beneficiando 18 mil famílias de 2 mil comunidades em 202 municípios, fruto de 278 convênios.

Paralelamente, o programa Estradas da Integração, coordenado pela Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), abriu cerca de 25 mil postos de trabalhos, entre vagas diretas e indiretas, segundo estimativas da pasta.

O projeto, pensado para aumentar a competitividade da agroindústria paranaense e melhorar a qualidade de vida de quem vive na zona rural, é uma das prioridades do governador Carlos Massa Ratinho Junior. “É o maior programa de pavimentação rural da história do Paraná e o maior em andamento no País. Uma ação que visa aumentar a capacidade de escoamento da safra tanto de pequenos agricultores familiares quanto do agronegócio como um todo, fortalecendo a economia paranaense”, afirma.

Outro ponto é que o projeto colabora com a preservação dos recursos naturais ao contribuir para a conservação do solo das propriedades. “Estamos falando de uma grande ação que visa tornar o meio rural mais atraente para os negócios, mas dentro da política de desenvolvimento sustentável do Governo do Estado”, destaca.

Parte dos recursos para investimento nas estradas rurais vem do financiamento de R$ 1,6 bilhão com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, sacramentado no ano passado pelo Governo do Estado. Desse montante, R$ 126 milhões foram destinados a obras de reestruturação nas vias do campo. As outras fatias são oriundas das taxas recolhidas pelo Detran, uma das inovações da gestão, ou do Tesouro do Estado.

EXEMPLOS

O Governo do Paraná formalizou, apenas em 2021, 186 convênios para a melhoria das condições de estradas rurais paranaenses. Foram liberados recursos para diversas cidades, entre elas Atalaia, Porto Rico, Boa Esperança, Borrazópolis, Jaguariaíva, Lindoeste, Turvo, Coronel Domingos Soares, Itaguajé, Querência do Norte, São Jorge do Ivaí, Flórida, Marilena, Paranavaí, São Pedro do Paraná, Serranópolis do Iguaçu, Santa Lúcia, Nova Santa Bárbara, Rolândia, Santo Inácio, São Sebastião da Amoreira, Barbosa Ferraz, Mato Rico, Porto Amazonas, São Mateus do Sul, Teixeira Soares e Vitorino.

Também foram contempladas, em anos anteriores, Palotina, Ampére, Capanema, Goioxim, Chopinzinho, Maripá, Nova Aurora, Pinhal de São Bento, Pérola D’Oeste, Verê, Santa Izabel do Oeste, Francisco Beltrão, Ribeirão Claro, Campo Mourão, Carambeí, Matelândia Joaquim Távora, Porto Barreiro, Santa Cruz do Monte Castelo, Rio Negro e Ubiratã, entre outras.

FORMATO 

Em todas as cidades são implementadas nas vias pedras irregulares ou blocos de concreto sextavado, dependendo da região do Estado – as cidades localizadas na Região Noroeste, em razão do Arenito Caiuá, necessitam de bloquetes maiores e mais resistentes. O Estado repassa os recursos para os municípios, que contratam as obras. A prioridade é atender regiões com fluxo grande de ônibus escolares, com grande capacidade produtiva ou que precisam de intervenção definitiva para encerrar com o sistema de atendimento apenas emergencial.