Campanha gera cerca de 120 empregos diretos, mas número pode ser maior

Cerca de 120 pessoas trabalham nas campanhas eleitorais de quatro dos cinco candidatos a prefeito de Cianorte. Mas número pode ser muito maior se for levado em conta o número de voluntários e também aqueles cabos eleitorais que atuam em funções específicas dentro da inteligência das campanhas.

Na campanha do candidato a prefeito, Domingos Abel Gonçalves da Cruz Júnior, o Professor Domingos (PT) foram cadastradas 10 pessoas, como contou a secretária geral do partido e uma das coordenadoras da campanha, Noemi Vieira Zoz. As contratações foram feitas na última semana. Cada trabalhador receberá R$ 545, o equivalente a meio salário mínimo, para  quatro ou cinco horas de trabalho diário durante 28 dias, aproximadamente.

Foram contratados cabos eleitorais para os candidatos a vereador. O partido tem nove postulantes, além dos trabalhadores contratos para a entrega dos santinhos. A contratação aconteceu nos últimos dias, pois o partido recebeu a verba eleitoral na última semana.

Antes da contratação, a campanha era apenas feita com voluntários e com entrega de materiais feita pelos próprios candidatos. De acordo com a coordenadora de campanha, este trabalho é o que mais da retorno. “Por ser voluntário, eles conversam na base, com amigos, que pensam na mesma lógica de fazer politica. É um trabalho de formiguinha, mas muito eficiente. Eles trabalham de boa vontade, marcam reunião com amigos, apesar da pandemia ter dificultado isso”, explicou.

Conforme Noemi, o Partido dos Trabalhadores tem tradição em fazer um trabalho mais baseado do voluntariado. “Contratamos pessoas desempregadas ou jovens acima de 18 anos. Principalmente os que estão parados, precisando ajudar família, e que acreditem no partido”, disse Noemi.

Segundo o coordenador de campanha do candidato Victor Davanço (Rede), Ricardo Deantoni, foram contratadas cerca de 20 pessoas para trabalhar na campanha eleitoral. Alguns para ficarem espalhados pela cidade com bandeiras e outros acompanhando os candidatos a vereadores e prefeito na campanha.

Por ter pouco recursos, o partido colocou a equipe nas ruas em meio período. “Dessa forma, pagamos metade – pouco mais da metade um salário mínimo – para contratar um número maior de pessoas. Temos que ter uma boa estratégia, já que temos poucos recursos”, afirmou Deantoni.

Além do pagamento do salário, a equipe recebe um vale transporte.

De acordo com o coordenador, a equipe contratada colabora muito na hora de visitar os bairros e sair às ruas. “O candidato a prefeito vai sair para as ruas, vai um cabo eleitoral com ele, com os vereadores. Dá para fazer um movimento, um arrastão e falar com a população”, disse. 

Deantoni ainda destacou que a contratação também ajuda as pessoas que estão desempregadas. “Tem gente que está desempregado, carente. Pegamos algumas indicações com vereadores, que sabiam de alguém que precisava da oportunidade. A ideia foi pegar um povo que estava precisando, um pessoal que vendia balinha no sinal”, esclareceu o coordenador. A equipe trabalhará em 45 dias de eleição, até o dia 14 de novembro.

Outro que diz ter poucos recursos é Carlos Destefano (PV).  Ele tem oito com oito cabos eleitorais para os candidatos a vereador. “Nós temos um recurso mínimo e estamos fazendo campanha com fundo partidário”, disse Destefano. Eles receberão um salário mínimo pra trabalhar 30 dias. Do dia 14  de outubro até 14 de novembro.

“Não temos essa estrutura, bandeiras, por exemplo. Trabalhamos no corpo a corpo com os candidatos”, disse o candidato.

Além dos cabos eleitorais, os voluntários e participação espontânea também colaboram com a campanha do candidato. “Além dessas pessoas, todos são muito importantes na campanha. A pessoa que leva nosso material, nossa mensagem”, concluiu Destefano.

E reportagem procurou a coordenação da campanha do candidato Eliab Moreno (PP) para explicar quantas pessoas atuam na sua coligação, mas o advogado da coligação Ademir Marques informou apenas que as informações estariam disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir de domingo, 25.

Geração de mídia e cabos eleitorais

A campanha do candidato Marco Franzato (PSD) conta com cerca de 80 pessoas envolvidas diretamente na campanha, desde o corpo jurídico, pessoal que trabalha nas ruas, na geração de mídia e produção de material visual. Do total, aproximadamente, 70% da equipe é formada por mulheres. De acordo com o coordenador da campanha, João Liberatti, além dos contratados, há também muitos voluntários.

Nas ruas estão cerca de 60 pessoas, com idades mínima de 18 anos. “Nós tínhamos intensão de ter uma equipe um pouco mais velha, mas devido à pandemia isso ficou mais difícil”, esclareceu o coordenador. Segundo ele, as pessoas recebem um salário mínimo para exercer a função nas ruas, entregando todo o material de campanha, santinhos, panfletos e com bandeiras. Os contratados começaram a trabalhar no dia 27 de setembro e seguirão até a véspera da campanha.

Apesar da campanha ter uma evolução nas redes sociais, “o trabalho físico de mostrar a proposta do candidato ainda tem muito efeito”, disse o coordenador. “Uma bandeira chama a atenção das pessoas. O pessoal gosta de ver essa campanha na rua”, finalizou.

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