Corpo de Bombeiros registra 71 casos de incêndio ambiental em 2020

Entre o dia 1° de janeiro e 28 de abril, a equipe do 8° Subgrupamento de Bombeiros Independentes (SGBI) atendeu 71 casos de incêndio ambiental em toda a região. Destes, 69 casos foram registrados apenas em Cianorte e as outras duas situações ocorreram em Cidade Gaúcha e Indianópolis.

No mesmo período do ano passado, o Corpo de Bombeiros registrou 63 casos – todos registrados na Capital do Vestuário. Um aumento de 12,7% no número de casos.

De acordo com o levantamento feito pela equipe do 8° SGBI, durante todo o ano de 2019 foram registrados 234 casos de incêndio ambiental.

Conforme a tenente Marynara da Rocha, os incêndios acontecem devido ao período de estiagem. “São casos mais comuns nessa época, devido a baixa umidade relativa do ar. Além disso, por ter bastante vento na cidade os focos também se espalham mais rápido”, afirmou.

Segundo a tenente, a redução do número de casos depende do fim da estiagem, mas que, normalmente, os números começam a cair em julho. “Quando começam as chuvas e o tempo esfria”, concluiu a Marynara.

Paraná

As ocorrências de incêndios ambientais no Paraná aumentaram em 33,14% no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Corpo de Bombeiros, divulgados nesta segunda-feira (27), mostram que em março deste ano (um mês de clima seco em todo o Estado) foram registrados 1.016 casos a mais que no mesmo mês de 2019, quando foram 574 ocorrências. Isso se deve, principalmente, porque neste ano a estiagem chegou cerca de cinco semanas antes do previsto.

No geral, foram registrados 2.731 casos de janeiro a março deste ano contra 1.826 nos primeiros três meses de 2019.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes, o aumento de mais de 30% de incêndios ambientais deve-se às mudanças climáticas. “Normalmente o nosso período de seca é do final do outono em diante, mas este ano começou mais cedo, já em março, então estamos recebendo inúmeros chamados e nos preparando para o pico das ocorrências de incêndio florestal, que deve ocorrer no período de junho e julho”, explicou.

Como evitar

Os incêndios ambientais podem ser corriqueiros devido a fatores naturais como raios e estiagem, por exemplo, mas também ocorrem em decorrência de ações humanas, como queimadas, fogueiras, bitucas de cigarro jogadas em locais inapropriados, entre outros.

O comandante lembra que o cuidado com as fogueiras, comum nesta época do ano, devem ser redobrados e diz que atear fogo em lixos ou em terrenos baldios é crime, e tem como penalidades multas ou até mesmo a prisão.

 

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