Caso Icaraíma: Polícia Civil monta força-tarefa e prevê meses de investigação
A Polícia Civil do Paraná informou que o inquérito relacionado ao caso de Icaraíma ainda não tem prazo definido para ser concluído, devido à grande quantidade de documentos e informações que precisam ser analisados.
Segundo a corporação, foi criada uma força-tarefa para acelerar o andamento das investigações. O Departamento da Polícia Civil designou dois analistas de dados para reforçar o trabalho dos agentes do Grupo de Diligências Especiais (GDE) de Umuarama. Além das equipes de campo, há um grupo específico de agentes dedicados apenas à triagem e à análise das informações colhidas.
Em nota, a instituição destacou que o volume de dados e a complexidade do caso justificam a previsão de que os trabalhos ainda se estendam por alguns meses. “Mesmo com o reforço de pessoal e estrutura, o número de elementos reunidos até o momento exige apuração detalhada, o que demanda tempo e cuidado”, informou a corporação.
Durante o andamento das investigações, a Polícia Civil também divulgou o histórico criminal de suspeitos e vítimas, com base em registros anteriores.
Histórico dos suspeitos
Antônio Buscariollo
– 2018: posse ilegal de arma de fogo
Paulo Ricardo Costa Buscariollo
– Nada consta
Histórico das vítimas
Diego Henrique Affonso
– 2024: ameaça no âmbito da Lei Maria da Penha; estelionato
– 2023: estelionato, ameaça e redução à condição análoga à de escravo
– 2022: ameaça e estelionato
– 2021: estelionato, difamação, ameaça e injúria
– 2019: apropriação indébita
– 2018: ameaça
Rafael Juliano Marascalchi
– 2025: ameaça
– 2023: exercício arbitrário das próprias razões
– 2022: exercício arbitrário das próprias razões
– 2018: ameaça
– 2017: ameaça no contexto de violência doméstica e familiar
– 2014: ameaça
– 2008: tráfico de drogas e associação para o tráfico
– 2007: tráfico de drogas
– 2005: tentativa de homicídio
Robishley Hirnani de Oliveira
– 2018: dano, estelionato e ameaça
– 2017: estelionato
– 2016: ameaça, exercício arbitrário das próprias razões, ameaça à esposa, lesão culposa no trânsito, fuga do local e estelionato
– 2015: estelionato
– 2014: embriaguez ao volante, estelionato e ameaça
– 2013: ameaça à esposa e crime ambiental
– 2003: furto qualificado
Alencar Gonçalves de Souza Giron
– Nada consta
A Polícia Civil reforçou que o trabalho de investigação segue em sigilo, com análise técnica e cruzamento de informações obtidas em diligências, laudos e depoimentos. O objetivo é garantir precisão e transparência antes da conclusão final do inquérito.

