Sanepar e Iglea dão início ao projeto “Da Escola ao Rio”

 

Os alunos da 2ª série A, 2º Arquimedes, do Ensino Médio do Colégio Igléa Grollmann foram pontuais para embarcarem no ônibus que levou a equipe até a nascente do Rio Apuí, na região do Aeroporto, onde teve início o projeto Da Escola ao Rio. Realizado pela Sanepar, Unilivre e Secretaria Estadual de Educação, a atividade de reconhecimento da área a ser trabalhada teve início na tarde dessa sexta (20).

O projeto é desenvolvido simultaneamente em 21 cidades do Paraná, envolvendo 23 escolas, a maioria de nível técnico. O colégio Igléa é um dos poucos do  Ensino Médio escolhido para participar. Essa escolha é em virtude da seriedade e compromisso que desenvolvem seus projetos, salientou Luzia C. Bueno, Gestora de Educação Sócio Ambiental da Sanepar. Eva Cristina Cayuela G. Kochen, também representando a Sanepar, participou da entrega oficial dos kits que serão utilizados para o trabalho de monitoramento. Eles foram produzidos especificamente para esse trabalho, explicou. O professor Marlon Hernandes Cantarin, do Núcleo Regional da Educação, salientou a importância do projeto lembrando que muitas vezes nem mesmo em uma graduação é realizado um trabalho que contemple uma atividade similar. Aproveitem essa oportunidade intensamente, pois ela pode ser ímpar na vida de vocês.

O Ribeirão Bolívar é responsável pelo abastecimento d’água de 60% da população de Cianorte, pertence à Bacia do Ivaí, tendo como microbacia o Rio Índio, com sete nascentes. Uma delas é a do córrego Apuí. Serão três coletas até o fim do ano, que deverão ser analisadas nos laboratórios do Colégio, quando os alunos vão experimentar na prática os conhecimentos de Química. A ação deve contemplar, ainda, uma investigação sobre o impacto das ocupações humanas ao longo do curso d’água.

 

Multiplicadores


Os professores responsáveis pelo projeto, Marcos Trindade e Marcos Rodrigo Gaiotto, lembraram que os alunos são pioneiros em uma ação que deve perdurar por anos. Vocês serão os multiplicadores e no ano que vem, vão repassar a missão aos próximos alunos da série de vocês, explicou Trindade. Meu pai já saciou a sede nessa mina, há 60 anos e cabe a nós continuarmos preservando essa riqueza, destacou Gaiotto.

Para a pedagoga Edméia Fernandes  e a diretora Sílvia Vilela, a importância do projeto, além de outros, é o vínculo criado entre os próprios alunos, que não mais se dividem em grupos, mas em uma unidade coesa, em torno do projeto de sustentabilidade.

Eu achei muito bom esse projeto. Eu já conhecia uma mina d’água, mas para muitos dos meus colegas foi a primeira vez, afirmou Gabriel Lansa Sierra. Esse trabalho ajuda a gente a desenvolver uma conscientização na sociedade, sobre a importância da preservação das fontes, definiu Thiago Mendonça de Souza.