Número de devedores no Paraná cai 2,70% em novembro

A quantidade de paranaenses com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores segue caindo. No último mês, a redução foi de 2,70% na comparação com o mesmo período de 2016. O dado foi divulgado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), por meio da Base Centralizadora Faciap de Proteção ao Crédito (BCF), conveniada ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

A estimativa por faixa etária revela que a maior frequência de negativados no Paraná está entre 30 e 39 anos. Em novembro, 26,26% tinham o nome inscrito em alguma lista de devedores. Entre a faixa etária de 40 a 49 anos, 21,08% estão negativados. Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 7,92%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 7,93%.

No âmbito local, apesar da inadimplência ter caído em relação ao ano passado, o número de devedores subiu em novembro. Este ano, 791 pessoas foram registradas nos cadastros no último mês. Já em novembro do ano passado, esse número foi de 596. A alta é de 32,61%, de acordo com informações da Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic) com base no banco de dados do SPC Brasil. 

DÍVIDAS

O Paraná também registrou redução no número de dívidas em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda foi de 5,03%. O número segue caindo pelo 19º mês consecutivo, mas ainda é significativo. Além disso, há a chegada do final de ano, que exige organização do consumidor para não estourar o orçamento. O brasileiro chega ao fim deste ano com a impressão de que o pior momento da recessão ficou para trás, mas deve ter cuidado. É hora de controlar gastos, organizar prioridades, sem se levar pelo emocional ou assumir compromissos acima da capacidade, orienta o vice-presidente da Faciap, Claudenir Machado.

Do total de dívidas no Paraná, 43,93% são devidas a bancos, o que é preocupante. Os empréstimos bancários são os que possuem juros mais altos. As dívidas para este setor podem se tornar uma bola de neve, afirma Claudenir Machado. (Com Faciap e SPC Brasil)