Horário de verão começa em menos de um mês e dura até fevereiro

Logo no primeiro minuto do domingo, 16 de outubro, os brasileiros de dez Estados e mais o Distrito Federal, incluindo o Paraná, terão que adiantar em uma hora os ponteiros do relógio. É o início do horário de verão 2016/2017, que se estende até 19 de fevereiro. Essa é a 41ª vez que o país adota o esquema que tem como objetivo estimular o uso consciente de energia elétrica e, consequentemente, economizar.

A hora de verão vigora nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, conforme o decreto 6.558 de 2008, que fora revisado em 2013.

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Horário de Verão começa em 16/10

No último horário de verão o sistema elétrico operado pela Copel observou durante o tempo de vigência foi uma redução média da ordem de 4,5% sobre os níveis máximos de demanda, retirando do sistema elétrico 200 MW (megawatts) de potência no final do dia. Tal alívio equivale a retirar do sistema elétrico, no horário de ponta, uma cidade como Maringá, de 391 mil habitantes.

A adoção do horário de verão permite aproveitar melhor a luminosidade natural, maior nesta época do ano, aliviando as condições de operação do sistema elétrico em um dos períodos de maior demanda, entre 18 e 21 horas — ou entre 19 e 22 horas durante a vigência da medida.

O alívio ocorre porque deixam de coincidir, no fim do dia, as demandas máximas de diferentes classes de consumo — com um dia mais longo, a rotina das pessoas é antecipada, e o acionamento de chuveiros e geladeiras, assim como as atividades de comércio e indústria, ocorrem antes do acionamento da iluminação pública.

O Ministério de Minas e Energia estima que a redução da demanda de energia entre as 18 e as 21 horas tenha sido de até 1.970 megawatts (MW) no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste na última edição do horário de verão, equivalente ao dobro do consumo de Brasília em todo o período em que esteve em vigor. No Subsistema Sul, segundo o ministério, a redução foi 625 MW, correspondendo a um total de 4,5% de economia em ambos os sistemas.