Filha cita alívio, após condenação dos assassinos de dona Neuza Rossi

Após 12 anos de angústia, os filhos de dona Neuza Pizani Rossi demonstraram alívio depois do julgamento do caso que condenou dois homens pela morte da cuidadora de crianças. A sentença foi proferida no final da noite de sexta-feira. Dois dos quatro acusados foram condenados a 20 anos de prisão em regime fechado pelo crime cometido em 2007.

Através de nota nas redes sociais a filha de dona Neuza, comemorou o resultado do julgamento. Depois de 12 anos de muita espera, decepções, sofrimentos e angústias, hoje, depois de dois dias intensos, de sofrimento e muitas lágrimas, tenho a alegria de compartilhar com vocês a decisão da justiça escreveu Josilaine Cristina Rossi.

Josilaine finalizou a nota divulgada agradecendo a todos os envolvidos e demonstrou alívio com a decisão da justiça. Finalmente a justiça foi feita e de hoje em diante vamos seguir nossas vidas em paz. Hoje, eu e meu irmão estamos mais aliviados porque juntos lutamos em nome da minha mãe e sempre dissemos que nada e nem ninguém iria calar a nossa voz. Temos a certeza que nossa mãe está orgulhosa de nós, pois foi ela mesmo que sempre nos ensinou a nunca desistir, escreveu.

O primeiro dia de julgamento do caso aconteceu última quinta-feira (14) no Salão do Júri do Fórum de Justiça de Cianorte, quando 31 testemunhas foram ouvidas durante as três sessões, que começaram por volta das 10 horas e terminaram por volta das 17 horas.

Já o segundo dia os advogados dos acusados apresentaram a defesa. O dia foi intenso para os presentes, após 16 horas de julgamento, o juiz Thiago Cavichioli Dias, que presidiu o júri, sentenciou Fabrício Pereira e Marcos dos Santos Pereira a 20 anos em regime fechado. Rogério Dias dos Santos e Alceu Cararo Rak, acusados de levar a dupla até o local do crime foram absolvidos das acusações de participação no crime.

Segundo o promotor Carlos Henrique Soares Monteiro, os condenados ainda podem recorrer da decisão em liberdade junto ao Tribunal de Justiça do Paraná. Os advogados de defesa não informaram se vão recorrer da decisão.