Ex-presidente da Petrobras e do BB é condenado a 11 anos na Lava Jato

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 11 de prisão na Operação Lava Jato, hoje, 7,  pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.Bendini é acusado de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, para facilitar contratos entre a

empreiteira e a estatal.

Moro determinou o início de cumprimento da pena em regime fechado. De acordo com a sentença, a progressão do regime fica condicionada à devolução do produto do crime.

Outras quatro pessoas também foram condenadas na mesma sentença. Entre eles, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht.

Como ele firmou acordo de delação premiada, no entanto, o juiz adotou as penas previstas na colaboração. Ele foi preso em junho de 2015, ficou preso por dois anos e meio e, desde dezembro do ano passado, cumpre prisão domiciliar.

 

Preso desde julho

 

O ex-presidente da Petrobras está preso desde o dia 27 de julho de 2017, quando a força-tarefa da Lava Jato deflagrou a 42ª fase da operação, denominada “Cobra”.

Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava Jato.

Ele assumiu a presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os bons resultados na administração do banco fizeram com que Bendine ganhasse a confiança da então presidente Dilma Rousseff.

Bendine foi nomeado para o comando da Petrobras em fevereiro de 2015, no lugar de Graça Foster, com a missão de recuperar a estatal, abalada pela Lava Jato.

Denúncia

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, os crimes ocorreram de 2014 a 2017.

Em 2015, Bendine deixou o Banco do Brasil com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.

 

Quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição.

Mas Marcelo Odebrecht e eis disseram, em delação premiada, que não pagaram o valor por acharem que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.

Na véspera de assumir a presidência da Petrobras, em 6 de fevereiro de 2015, Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Odebrecht e Reis, segundo o MPF.

Investigadores dizem que o pedido foi feito para que a empreiteira não fosse prejudicada em seus interesses na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato.

Segundo os delatores, a Odebrecht optou por pagar os R$ 3 milhões pelo Setor de Operações Estruturadas, como era chamada a área responsável pelas propinas na empresa.

O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 11 de prisão na Operação Lava Jato, hoje, 7,  pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.Bendini é acusado de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht, para facilitar contratos entre a

empreiteira e a estatal.

Moro determinou o início de cumprimento da pena em regime fechado. De acordo com a sentença, a progressão do regime fica condicionada à devolução do produto do crime.

Outras quatro pessoas também foram condenadas na mesma sentença. Entre eles, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht.

Como ele firmou acordo de delação premiada, no entanto, o juiz adotou as penas previstas na colaboração. Ele foi preso em junho de 2015, ficou preso por dois anos e meio e, desde dezembro do ano passado, cumpre prisão domiciliar.

 

Preso desde julho

 

O ex-presidente da Petrobras está preso desde o dia 27 de julho de 2017, quando a força-tarefa da Lava Jato deflagrou a 42ª fase da operação, denominada “Cobra”.

Bendine é o único ex-presidente da Petrobras que virou alvo de processo na Operação Lava Jato.

Ele assumiu a presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os bons resultados na administração do banco fizeram com que Bendine ganhasse a confiança da então presidente Dilma Rousseff.

Bendine foi nomeado para o comando da Petrobras em fevereiro de 2015, no lugar de Graça Foster, com a missão de recuperar a estatal, abalada pela Lava Jato.

Denúncia

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, os crimes ocorreram de 2014 a 2017.

Em 2015, Bendine deixou o Banco do Brasil com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.

 

Quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição.

Mas Marcelo Odebrecht e eis disseram, em delação premiada, que não pagaram o valor por acharem que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.

Na véspera de assumir a presidência da Petrobras, em 6 de fevereiro de 2015, Bendine e um de seus operadores financeiros novamente solicitaram propina a Odebrecht e Reis, segundo o MPF.

Investigadores dizem que o pedido foi feito para que a empreiteira não fosse prejudicada em seus interesses na Petrobras, inclusive em relação às consequências da Operação Lava Jato.

Segundo os delatores, a Odebrecht optou por pagar os R$ 3 milhões pelo Setor de Operações Estruturadas, como era chamada a área responsável pelas propinas na empresa.