Arborização sofre sem manejo adequado

 

Na última sexta (27) a Tribuna registrou o plantio de algumas mudas de árvores popularmente conhecida como Canelinha, a Nectandra megapotâmica,  no canteiro central da nova faixa da Avenida Leopoldina. Havia mais pessoas observando o trabalho do que gente com a mão na massa.

Mas, a questão da arborização urbana em Cianorte há muito é motivo de preocupação tanto por aqueles que desejam uma cidade verde, como pelos afoitos em trocarem as árvores pelo concreto armado.

Porém, o que fica evidente é a necessidade de se colocar em prática um plano de manejo que possibilite a oxigenação da paisagem que compõe o verde urbano. Durante as tempestades de julho, o problema veio à tona mais uma vez. Na área central muitas árvores tombaram por causa da força do vento. A prefeitura retirou as galhadas e fez o corte dos troncos para serem usadas como lenha. Porém, as árvores não foram substituídas.

A Tribuna entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Cianorte para saber sobre o destino final dos troncos e se há um programa de reposição das árvores que foram arrancadas. Até o fechamento desta edição não houve retorno.

O cozinheiro Cesar Kasuo não tem dúvidas sobre o plano de replantio que deveria ser executado pelo prefeitura. Sou a favor da reposição! Devemos nos conscientizar que somos parte de um todo, não parte dominante nem parte submissa. Precisamos das árvores. Já fiquei revoltado quando derrubaram duas araucárias que se encontravam vistosas, atrás do Tiro de Guerra, para no lugar instalarem uma antena de telefonia, indignou-se.

Cesar relembra que na gestão do então prefeito Flávio Viera muitos criticaram a iniciativa de realizar o plantio de mangueiras na Avenida Mato Grosso. Muitos acharam esquisito, árvores frutíferas no canteiro. Hoje que beleza que está!. Cesar vai além e imagina as avenidas tomadas por árvores nativas, adequadas de acordo com cada região, inclusive com a rede elétrica.