Brasileiros tentam recuperar cinturões e sucesso no UFC até o final de 2021

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A história do Brasil no UFC é longa e de muito sucesso. Desde as primeiras edições, os lutadores brasileiros marcaram presença nos eventos com excelentes resultados. Anderson Silva, Royce Gracie, Vítor Belfort e Maurício Rua, por exemplo, foram alguns dos atletas que ajudaram a transformar o país em uma potência no MMA. Entretanto, nos últimos anos, os lutadores brasileiros perderam espaço. Isso é algo que pode mudar até o final de 2021, quando alguns atletas estarão em busca de vitórias importantes nos eventos.

Em dezembro deste ano, o veterano Glover Teixeira vai sonhar com o título na categoria dos meio-pesados. Ele fará a luta principal do UFC 267 contra o polonês Jan Blachowicz, e a promessa é de uma disputa acirrada e com boa hipótese de vitória brasileira. O lutador de Minas Gerais nunca foi campeão do UFC, mas com 32 vitórias na carreira é considerado um dos maiores da organização. Caso ele consiga passar pelo rival, será o primeiro título brasileiro na categoria meio-pesado desde 2011, quando o paranaense Maurício Rua era dono do cinturão.

Ainda no mesmo mês, a brasileira Amanda Nunes tem tudo para se manter como uma das maiores lutadoras que o UFC já viu. Atual campeã em duas categorias, peso-galo e peso pena, a baiana de 33 anos vai enfrentar a norte-americana Julianna Peña no UFC 269. Esse resultado é importante para manter a inquestionável atleta com o cinturão do peso-galo. O bom resultado nessa disputa é algo esperado pelos torcedores.

Outro brasileiro campeão que deve entrar no octógono até o final de 2021 é Charles do Bronx. Atual dono do cinturão na categoria peso-leve, o paulista deve enfrentar Dustin Poirier em dezembro, segundo informações do site Globoesporte. Entretanto, a luta ainda não foi confirmada pelo UFC. A vitória é essencial para mostrar que o Brasil continua forte na organização, e que está em busca de repetir as glórias de um passado não muito distante.

Em busca do cinturão

Essas três disputas que citamos envolvem brasileiros com boas hipóteses de vitória. Porém, existem os atletas que podem surpreender até o final do ano. É o caso, por exemplo, do mineiro Paulo Borrachinha. O lutador de 30 anos compete na categoria peso-médio e surpreendeu o UFC ao manter os 100% de aproveitamento nas cinco primeiras lutas que fez. Porém, quando encarou Israel Adesanya pelo cinturão, não conseguiu a vitória.

No dia 23 de outubro, Borrachinha tenta retomar o caminho das vitórias contra o italiano Marvin Vettori, em uma disputa que promete ser quente. Em entrevista para a Betway, site de UFC bets, o lutador europeu garantiu ser favorito para vencer o brasileiro por nocaute nos primeiros rounds. Ele ainda chamou o próximo adversário de superestimado e descompromissado, principalmente pelos problemas físicos que Paulo costuma alegar.

A disputa será no evento UFC Fight Night 196, e uma vitória de Paulo Borrachinha pode significar uma revanche contra Israel Adesanya. Uma possibilidade real, e pode aproximar o Brasil de mais um cinturão na organização. Porém, se olharmos para a entrevista de Vettori para o blog Betway Insider, a expectativa fica pelo clima quente entre os dois. O italiano garantiu que o pensamento está no possível terceiro embate contra Adesanya, pois a vitória contra o brasileiro está mais que garantida. Ele inclusive disse que Borrachinha não merece ser colocado entre os cinco melhores do UFC, mesmo com um cartel de 13 vitórias e apenas uma derrota na carreira.

Paranaenses no UFC

Outro nome que pode conseguir destaque até o final do ano é do paranaense Rogério Bontorin. Com 17 vitórias em 21 lutas disputadas na carreira, o lutador nascido em Adrianópolis é considerado uma grande promessa do Brasil no UFC. Neste ano, ele chamou a atenção da torcida ao vencer Matt Schnell no UFC 262. A expectativa é que ele recupere a força paranaense no MMA.

Essa tradição começou com Maurício Rua, campeão do Pride e também do UFC. O antigo lutador dessas duas organizações é lembrado como um dos maiores de todos os tempos, além de ser o maior responsável por popularizar o MMA no Brasil e também no estado do Paraná.

O ano de 2021 está sendo positivo para o Brasil no UFC, e a expectativa é que isso melhore ainda mais até o final de dezembro. Os torcedores podem ficar de olho, pois bons nomes nacionais devem subir no octógono em busca de resultados nos próximos eventos.