O Brasil está entre os países mais inovadores do mundo no setor jurídico
*por Fernanda Machado
Assuntos relacionados à evolução tecnológica e a sua aplicação no dia a dia corporativo têm ganhado espaço em diferentes setores do país. No caso do segmento jurídico, por exemplo, isso não foi diferente! Conhecido como um dos mercados mais tradicionais e fechados, o meio jurídico tem se mostrado rendido às novidades tecnológicas.
Segundo informações fornecidas pela Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), 84,2% dos advogados afirmam que devem usar mais ferramentas tecnológicas para conduzir o relacionamento com os clientes. E, se não bastasse isso, 62,8% deles acreditam estar atualizados sobre os diferentes tipos de plataformas jurídicas disponíveis no mercado.
Em outras palavras, muitos profissionais da área já perceberam a importância de adequar as suas atividades ao novo cenário tecnológico. Nesse sentido, empresas são capazes de automatizar tarefas cotidianas, por meio de softwares de automação de documentos, gerenciamento de agenda e até contratos inteligentes.
Mas, afinal, por que podemos dizer que o Brasil é um dos países mais inovadores do mundo no meio jurídico? Em suma, como o nosso país conta com uma série de atividades extremamente burocráticas, um excesso de legislação, problemas fiscais e altos custos de processos para empresas, o aproveitamento destas plataformas tecnológicas mostraram-se importantes aliadas.
Para isso, a área jurídica conta, por exemplo, com o auxílio das legaltechs e lawtechs, que chegaram para automatizar tarefas burocráticas, além de tornarem os profissionais mais livres para lidar com tarefas estratégicas do setor, como a prospecção de clientes, atuando de forma remota e, ainda, atendendo pessoas que estejam em qualquer lugar do mundo.
A realidade do mundo corporativo mudou! As startups voltadas para esse universo jurídico chegaram para mostrar que o Brasil tem potencial de mudar ainda mais o segmento por meio da inovação.
*Fernanda Machado é advogada com especialização em direito empresarial e co-fundadora da SociiLaw, que tem o objetivo de auxiliar pequenas e médias empresas a terem acesso a soluções jurídicas de forma rápida, com qualidade e 100% segura.