A revolução da segurança eletrônica no campo
Selma Migliori
O agronegócio brasileiro não para. Mesmo com a pandemia houve alta em todos os setores do agro, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve uma expansão recorde de 24,31%. A segurança eletrônica faz parte dessa escalada, colaborando com a revolução digital que acontece no campo.
O trabalho para desenvolver as tecnologias que estão impactando o agronegócio, vai além do lançamento de novos produtos. Através da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), a segurança eletrônica tem um lugar ativo nas câmaras temáticas 4.0 do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – incluindo a Câmara Agro 4.0 em conjunto com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Este importante trabalho colaborativo para desenvolver o ecossistema de IoT brasileiro e, mais especificamente na Câmara Agro 4.0, representando ações que estão repercutindo na principal balança de exportação nacional, se consolidaram a partir de outra iniciativa da Abese: a Arena Abese Conecte-se, durante a Exposec, idealizada pelo Comitê de Inovação e IoT, e na co-fundação do Programa Nacional de Inovação Terra2Inova.
Desde então, a associação incorporou inovação e tecnologias 4.0 em todas as suas ações. Dando continuidade às tarefas para colaborar com a escalada tecnológica do campo, a Abese em parceria com a Câmara Agro 4.0 realizará o mapeamento de ações acadêmicas e da segurança eletrônica que colaboram com o ecossistema de inovação e produtividade para o agronegócio brasileiro.
O levantamento, que poderá catalisar projetos para atividades agropecuárias mais seguras, rápidas e produtivas, também terá um importante papel para a Segurança Eletrônica. O que está no cerne da disponibilidade do setor – que cresceu 13% em 2020 – como um dos principais catalisadores da modernização do agronegócio, é a demonstração que são empresas de segurança eletrônica que formam a base da tecnologia 4.0, o que torna possível o desenvolvimento e capilaridade desta revolução central para a recuperação econômica nacional.
Selma Migliori, presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança