Programa de castração atenderá oito cidades da região
O novo ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná) já tem datas definidas para diversas cidades da região Noroeste. Terra Boa, Cianorte, Tuneiras do Oeste, Japurá, São Tomé, Cidade Gaúcha, Rondon e Indianópolis receberão as ações entre janeiro e março de 2026, ampliando o acesso ao serviço de esterilização para famílias de baixa renda, ONGs e protetores independentes.
As atividades começam em 17 de janeiro, em Terra Boa. Em março, o CastraPet avança para Cianorte nos dias 14 e 15, segue para Tuneiras do Oeste em 16/3, passa por Japurá e São Tomé em 17/3, chega a Cidade Gaúcha em 18/3 e encerra a rota regional em Rondon e Indianópolis no dia 19/3.
Esses municípios fazem parte do 5º ciclo do programa, lançado oficialmente na quarta-feira, 19 no Parque Barigui, em Curitiba. A primeira ação médica ocorrerá nesta quinta-feira, 20, em Colombo, Região Metropolitana da Capital. A expectativa do Governo do Estado é esterilizar 105 mil animais, número equivalente ao total alcançado entre 2020 e 2025.
Com orçamento recorde, o CastraPet investirá R$ 19,8 milhões nesta etapa, aumento de 106% em relação ao ciclo anterior. A iniciativa, considerada uma das mais abrangentes do País na área de bem-estar animal, chegará a 315 cidades, cobrindo 79% do território paranaense. A contrapartida dos municípios soma cerca de R$ 1,8 milhão, aplicados na produção de cartilhas sobre maus-tratos, na vacinação antirrábica e na confecção de placas educativas sobre biodiversidade.
Coordenado pelo Instituto Água e Terra (IAT), o programa integra a política estadual de Saúde Única, que relaciona saúde animal, humana e ambiental. Até julho de 2026, deve alcançar todos os 399 municípios do Paraná.
O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca, destacou que o CastraPet “fortalece o Paraná sustentável, evita o abandono de animais e oferece um serviço direto à população”. Já o diretor-presidente do IAT, Everton Souza, afirmou que o projeto “reforça o caráter municipalista da gestão, ao atender demandas reais das cidades e apoiar famílias de baixa renda e organizações protetoras”.
Além da esterilização, a iniciativa intensifica ações de educação ambiental, com palestras sobre zoonoses e materiais didáticos para conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre a importância da posse responsável. A coordenadora do projeto, a médica veterinária Girlene Jacob, explicou que a nova cartilha terá foco no combate aos maus-tratos. “Estamos investindo no futuro. Queremos formar cidadãos mais conscientes desde cedo”, afirmou.

