PR-323: trecho entre Paiçandu e Cianorte é o próximo a ser duplicado

 

DUPLICAÇÃO JÁ – Movimento iniciou há três anos, mas só agora tem as garantias do governo

 

O superintendente regional do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Osmar Lopes Ferreira, garantiu que o próximo  trecho da PR-323 a ser duplicado é o que liga Paiçandu a Cianorte. A afirmação foi feita durante um evento promovido sexta-feira em Umuarama pela Amerios (Associação dos Municípios de Entre Rios).

O trecho completo da PR-323,  está recebendo grande investimento do Governo do Estado, e liga Maringá a Guaíra, um dos mais movimentados do Estado por fazer a conexão das regiões Oeste de São Paulo e Noroeste do Paraná com o Mato Grosso do Sul e o Paraguai.

De acordo com Ferreira, o projeto de duplicação seguirá um cronograma a partir de Maringá. Como a primeira parte (Maringá/Paiçandu) já está sendo duplicada, as próximas obras seguirão até Cianorte. Entre Cianorte e Cruzeiro do Oeste, segundo o superintendente, o projeto prevê a construção de terceira faixa; de Cruzeiro do Oeste a Umuarama: duplicação; de Umuarama a Francisco Alves: construção de terceira faixa mais melhorias necessárias, como trevos, trincheiras, acostamentos e sinalizações especiais.

Se tudo correr como planejado, até o final do ano o processo de licitação será concluído. Segundo Ferreira, a expectativa é que as obras de duplicação de Paiçandu a Cianorte comecem em janeiro de 2014. O estudo completo já está em fase final de conclusão. Acredito que até no máximo outubro de 2013 tudo esteja pronto. A partir daí é questão de contratar as empresas para a realização dos trabalhos, relatou.

 Duplicação Já

O movimento Duplicação Já da PR-323 está completando três anos e foi iniciado pelas associações comerciais de Cianorte, Maringá e Umuarama. As entidades se sensibilizaram com o apelo de vítimas, parentes e amigos de vítimas fatais de acidentes ocorridos na rodovia e iniciaram uma grande mobilização em prol da duplicação da PR-323. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Umuarama, José Celso Zolim, quase três anos depois o projeto está virando realidade.